A operação marca o retorno do país ao mercado externo após emissão de US$ 3,5 bilhões feita no início de junho, quando foram colocados dois papéis novos: o Global 2025 e o Global 2030. Na época, o custo de proteção contra calote da dívida brasileira, medido por Credit Default Swaps (CDS) de cinco anos, estava em torno de 219 pontos básicos.
Por Redação, com ACS - de Brasília
O Tesouro Nacional anunciou, nesta quarta-feira, a emissão de títulos em dólares no mercado internacional, com reabertura dos benchmarks de 5 anos (Global 2025), 10 anos (Global 2030) e 30 anos (Global 2050). Em nota, o Tesouro informou que a operação busca dar continuidade à estratégia de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, além de antecipar financiamento de vencimentos.
A operação marca o retorno do país ao mercado externo após emissão de US$ 3,5 bilhões feita no início de junho, quando foram colocados dois papéis novos: o Global 2025 e o Global 2030. Na época, o custo de proteção contra calote da dívida brasileira, medido por Credit Default Swaps (CDS) de cinco anos, estava em torno de 219 pontos básicos.
Humor
Nesta quarta-feira, o patamar era de cerca de 155 pontos. A melhoria em relação à percepção de risco tem ocorrido em meio à volta dos fluxos de estrangeiros. Mais recentemente, sinais de que o governo pretende retomar a agenda de reformas pós-eleições também melhoraram o humor, apesar de incertezas persistentes sobre o teto de gastos em 2021.
A operação será liderada pelos bancos Citibank, Santander e ScotiaBank, informou ainda o Tesouro, acrescentando que o resultado será divulgado ao fim desta quarta-feira.