Rio de Janeiro, 12 de Fevereiro de 2025

Tentativa europeia de superar a China na produção de baterias fracassa

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Quarta, 11 de Dezembro de 2024 às 20:23, por: CdB

As consequências estão se espalhando por toda a região, à medida que a demanda por veículos elétricos diminui e os fabricantes locais lutam para dominar a tecnologia. Onze das 16 fábricas de baterias previstas, lideradas pela Europa, foram adiadas ou canceladas.

Por Redação, com Reuters – de Londres

Fracassa a tentativa da Europa de construir uma indústria doméstica de baterias para quebrar o domínio da China em veículos elétricos. O maior revés já registrado ocorreu com a falência da Northvolt, uma startup sueca cujos financiadores incluem a Volkswagen e a BMW.

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A geração de energia solar é maior do que a capacidade de armazenamento

As consequências estão se espalhando por toda a região, à medida que a demanda por veículos elétricos diminui e os fabricantes locais lutam para dominar a tecnologia. Onze das 16 fábricas de baterias previstas, lideradas pela Europa, foram adiadas ou canceladas, de acordo com dados levantados pela agência norte-americana de notícias Bloomberg.

Enquanto isso, 10 dos 13 projetos na região de fabricantes asiáticos, como a Contemporary Amperex Technology Limited (CATL), da China, e a Samsung SDI, da Coreia do Sul, estão em andamento. Isso sugere que o controle deles sobre o setor tende a aumentar.

 

Pedidos

O desenvolvimento ameaça as ambições da Europa de estabelecer uma economia verde que possa desafiar a China, o maior produtor de carros elétricos e seus componentes. Empresas como a CATL e a BYD têm uma vantagem tecnológica de anos e estão vendendo baterias a preços imbatíveis.

As rivais europeias estão lutando para aumentar a produção – mas as vendas lentas de veículos elétricos na região fizeram com que os fabricantes de automóveis desistissem dos planos de eletrificação e cancelassem os pedidos de baterias.

— O fracasso em estabelecer capacidades domésticas de fabricação de baterias ameaça a própria existência do setor automotivo na Europa — resumiu Andy Palmer, ex-diretor executivo da Aston Martin Global Lagonda Holdings.

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