As primeiras centenas de milhões de anos da existência do Universo foram uma fase muito ativa, quando muitas nuvens de gás entraram em colapso para formar novas estrelas. No entanto, se a velocidade de formação estelar é muito alta, as reservas de gás molecular frio são rapidamente esgotadas.
Por Redação, com Sputniknews - de Bruxelas
Astrônomos internacionais divulgaram, neste sábado, a descoberta da galáxia extinta mais distante, onde há 13 bilhões de anos a formação de novas estrelas cessou, de acordo com um estudo publicado na revista científica Nature.
Observações da galáxia JADES-GS-z7-01-QU que existiu 700 milhões de anos após o Big Bang foram feitas usando o Telescópio Espacial James Webb (JWST, na sigla em inglês). A formação estelar lá foi rápida e parou de 30 milhões a 90 milhões de anos, o que é incomum em um estágio tão precoce da evolução do Universo.
As primeiras centenas de milhões de anos da existência do Universo foram uma fase muito ativa, quando muitas nuvens de gás entraram em colapso para formar novas estrelas. No entanto, se a velocidade de formação estelar é muito alta, as reservas de gás molecular frio são rapidamente esgotadas.
Estudo
Além disso, buracos negros supermassivos resultantes do colapso de nuvens de gás gigantes podem produzir ventos fortes que ejetam matéria da galáxia. Grandes aglomerados de estrelas jovens quentes produzem efeitos semelhantes.
O estudo desta galáxia pode revelar mais informações sobre o Universo primordial e os fatores que afetam a formação estelar dentro das galáxias, de acordo com os autores.
Destaca-se que a galáxia extinta revelada pelo estudo não é a primeira que os astrônomos encontraram, mas é a mais antiga observada até agora.