Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Teerã condena ataques dos EUA no Iraque e na Síria

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Sábado, 03 de Fevereiro de 2024 às 12:15, por: CdB

O exército norte-americano bombardeou alvos nos países ligados à Guarda Revolucionária do Irã, incluindo centros de comando, sedes de inteligência e galpões de armazenamento de equipamentos militares.


Por Redação, com Poder360 - de Teerã


O Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou neste sábado os ataques aéreos realizados pelos Estados Unidos no Iraque e na Síria. Em comunicado, o porta-voz do ministério, Nasser Kanaani, afirmou que a ofensiva norte-americana foi “mais um movimento aventureiro e um erro estratégico do governo dos EUA”. Ele disse ainda que os ataques “não terão outro resultado senão a escalada das tensões e da instabilidade na região”.




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“(A ofensiva) não terá outro resultado senão a escalada das tensões e da instabilidade na região", disse o prota-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã

Na sexta-feira, o exército norte-americano bombardeou alvos nos países ligados à Guarda Revolucionária do Irã, incluindo centros de comando, sedes de inteligência e galpões de armazenamento de equipamentos militares. Segundo a Casa Branca, os ataques duraram cerca de 30 minutos. Ao menos 39 pessoas morreram por causa do bombardeio.



Iraque


O Iraque se pronunciou sobre os ataques sofridos. O porta-voz das Forças Armadas do país afirmou a um site local que a ofensiva constitui “uma violação da soberania do Iraque e minam os esforços do governo iraquiano”.


A investida é parte da resposta norte-americana ao ataque na Jordânia que matou três soldados do país e deixou 40 feridos em 28 de janeiro. O presidente Joe Biden culpou o Irã pela ação. O governo iraniano negou envolvimento no ataque.


“Embora ainda estejamos recolhendo os fatos desse ataque, sabemos que foi realizado por grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque”, disse em comunicado oficial. O porta-voz do Conselho de Segurança dos EUA, John Kirby, disse que a resposta à morte dos militares será faseada.


– É muito possível que o que vejamos seja uma abordagem faseada, não apenas uma única ação, mas potencialmente múltiplas ações ao longo de um período de tempo – afirmou Kirby em entrevista a jornalistas, sem detalhar o plano.




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