O brasileiro de 29 anos completou a prova com o tempo de 4min49s55, estabelecendo o novo recorde das Américas. A prata ficou com o italiano Antonio Fantin e o bronze com o mexicano Jesus Alberto Gutierrez Bermudez.
Por Redação, com ABr – de Paris
O catarinense Talisson Glock garantiu o bicampeonato paralímpico da prova dos 400 metros livre da classe S6 (limitações físico-motoras) de natação, nesta sexta-feira na Arena La Défense durante os Jogos de Paris (França).
O brasileiro de 29 anos completou a prova com o tempo de 4min49s55, estabelecendo o novo recorde das Américas. A prata ficou com o italiano Antonio Fantin (4min49s99) e o bronze com o mexicano Jesus Alberto Gutierrez Bermudez (5min07s00).
A medalha dourada nos 400 metros livre é a quarta conquista de Talisson nos Jogos de Paris 2024, após uma prata (nos 100 metros livre) e dois bronzes (nos 200 metros medley SM6 e no revezamento misto 4×50 metros livre 20 pontos).
– Saio daqui (Paris) completamente realizado, uma [medalha] de cada cor: duas de bronze, uma de prata e uma de ouro agora. Estou muito feliz. Tenho uma grande disputa com o italiano (Antonio Fantin), pois sempre estamos disputando lado a lado. Então saio daqui completamente realizado – declarou o brasileiro.
Agora Talisson Glock soma o total de nove medalhas paralímpicas, igualando o pernambucano Phelipe Rodrigues, que chegou a Paris como o atleta brasileiro convocado para essa edição do megaevento esportivo com o maior número de pódios. Phelipe tinha oito medalhas paralímpicas e ganhou mais uma, a prata nos 50 metros livre da classe S10 (limitações físico-motoras). Já a nadadora pernambucana Carol Santiago sai da capital francesa com o total de dez pódios paralímpicos em duas edições do evento (Tóquio 2020 e Paris 2024).
Rosicleide Andrade conquista primeira medalha do judô
A potiguar Rosicleide Andrade viveu um momento especial na manhã de quinta-feira na Arena do Campo de Marte, pois derrotou a argentina Rocio Ledesma Dure por ippon e conquistou a medalha de bronze na disputa da categoria até 48 quilos da classe J1 (atletas cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância), a primeira do judô brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Paris (França).
– Estou muito feliz e ao mesmo tempo sem acreditar ainda. Eu fiz um ciclo (paralímpico) muito bom. No meu primeiro ciclo (alcancei) alguns títulos muito importantes, como o ouro no Parapan-americano, e agora sendo medalhista de bronze na Paralimpíada, em minha primeira Paralimpíada. Estou muito feliz e não consigo explicar ainda o que estou sentindo – declarou Rosicleide.
Outro atleta da classe J1 que teve a oportunidade de conquistar uma medalha nesta quinta foi o manauara Elielton Oliveira, que foi derrotado por ippon pelo indiano Kapil Parmar na disputa de bronze da categoria até 60 quilos.