Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro. A ação conta com a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ).
Por Redação - do Rio de Janeiro
A Polícia Federal (PF) prendeu, neste domingo, Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado; Chiquinho Brazão, deputado pelo Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense, no âmbito da Operação Murder Inc, que apura os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes; além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. Os suspeitos encontram-se detidos na sede da PF, no Centro da Cidade.
Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro. A ação conta com a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ).
Também apoiam a operação a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A ação tem como alvos os autores intelectuais das execuções. São apurados ainda os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
Empenho
A reportagem do Correio do Brasil, nesta manhã, buscou pelas defesas dos suspeitos, mas não obteve retorno. O conselheiro Domingos Brazão disse a jornalistas, recentemente, que não se lembrava de Marielle Franco. Ela já havia sido apontado como um dos mandantes do crime.
Chiquinho Brazão, por sua vez, divulgou nota no último dia 20, após ter sido acusado de ser um dos mandantes do assassinato. Ele se disse “surpreendido pelas especulações” e afirmou que o convívio com Marielle sempre foi “amistoso e cordial”.
Irmã de Marielle e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco agradeceu nesta manhã o trabalho da PF, do governo federal, do Ministério Público e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
— Estamos mais perto da Justiça. Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê? — concluiu.