Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Seul dispara tiros de aviso em militares norte-coreanos

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Sexta, 21 de Junho de 2024 às 10:26, por: CdB

O Estado-Maior afirmou que a ação “parece ter sido acidental”, uma vez que os soldados continuaram a trabalhar até a noite, tendo regressado depois à Coreia do Norte, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Por Redação, com Lusa – de Seul

O Exército sul-coreano disse nesta sexta-feira que disparou tiros de aviso depois de soldados norte-coreanos terem atravessado, por alguns momentos, a fronteira entre os dois países nessa quinta, na terceira incursão do tipo neste mês.

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Eles teriam atravessados por alguns momentos fronteira entre países

“Vários soldados norte-coreanos, que trabalhavam no interior da zona desmilitarizada na linha da frente central, atravessaram a linha de demarcação militar. Depois de avisos e tiros de advertência do nosso Exército, os soldados norte-coreanos se retiraram para o Norte”, declarou o Estado-Maior sul-coreano, acrescentando que o incidente ocorreu por volta das 11h (hora local) de quinta-feira.

O Estado-Maior afirmou que a ação “parece ter sido acidental”, uma vez que os soldados continuaram a trabalhar até a noite, tendo regressado depois à Coreia do Norte, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Seul relatou casos semelhantes em 9 e 18 de junho, alegando que “o erro” se deveu à grande quantidade de vegetação rasteira nessas áreas, tornando difícil a visualização da linha de demarcação.

Soldados na fronteira

Nas últimas semanas, Pyongyang aumentou o número de soldados na fronteira para trabalhos de fortalecimento e desminagem, o que exige a remoção da vegetação.

Essas ações ocorrem no momento de uma escalada das hostilidades entre os dois países, especialmente depois de Pyongyang ter lançado dezenas de balões cheios de lixo no país vizinho, em resposta ao lançamento de outros balões com propaganda contra o regime de Kim Jong-un por um grupo de desertores norte-coreanos.

As duas Coreias estão separadas por uma zona desmilitarizada (DMZ) com quatro quilômetros de largura.

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