Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Setores técnicos apoiam a volta do horário de verão

O horário de verão foi extinto em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sob o argumento de que já não garantia grande economia de energia enquanto causava transtornos para trabalhadores, principalmente aqueles que dependem do transporte público ainda de madrugada.

Terça, 14 de Setembro de 2021 às 15:54, por: CdB

O horário de verão foi extinto em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sob o argumento de que já não garantia grande economia de energia enquanto causava transtornos para trabalhadores, principalmente aqueles que dependem do transporte público ainda de madrugada.

Por Redação, com ABr - de Brasília
Instituições ligadas ao setor elétrico defenderam, em documento divulgado nesta terça-feira, o retorno do horário de verão como medida emergencial para enfrentar a crise energética. As associações pregam ainda que, no longo prazo, o governo deve priorizar o incentivo à eficiência energética para reduzir o risco de novas crises.
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Suspenso por ordem de Bolsonaro, o horário de verão poderá voltar neste ano
O horário de verão foi extinto em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sob o argumento de que já não garantia grande economia de energia enquanto causava transtornos para trabalhadores, principalmente aqueles que dependem do transporte público ainda de madrugada. Com o agravamento da crise energética, porém, vem crescendo no últimos meses o apoio ao retorno do programa, que adia em uma hora o fim do dia, garantindo melhor uso de iluminação natural em um horário de grande demanda por eletricidade.

Pequeno ganho

Associações ligadas ao turismo, como CNTur e Feturismo, o setor de restaurantes e, depois, os shoppings já se manifestaram a favor. Na véspera, o apoio foi reforçado pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o Instituto Clima e Sociedade (ICS), a International Energy Intiative (LEI), e a Mitsidi Projetos e Hospitais Saudáveis. — O ganho é pequeno, mas nesse momento precisamos contar megawatt por megawatt — disse a jornalistas o ex-diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, que vem trabalhando com o ICS e o Idec na avaliação da crise e da atuação do governo para enfrentá-la.
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