Duas questões afetam a indústria e que se retroalimentam. Enquanto a sobreoferta de energia no mercado regulado (atendido pelas distribuidoras de energia elétrica), torna desnecessária a realização de leilões para contratação de novas capacidades para atender às distribuidoras, os preços dos painéis solares tem caído no mercado internacional.
Por Redação – de São Paulo
A geração de energia eólica, segundo análise de especialistas no setor, passa por uma crise sem precedentes, no país. O segmento tem minguado há dois anos, sem novos projetos de geração e com um volume cada vez menor de equipamentos vendidos, como turbinas, pás e outros componentes.
Duas questões afetam a indústria e que se retroalimentam. Enquanto a sobreoferta de energia no mercado regulado (atendido pelas distribuidoras de energia elétrica), torna desnecessária a realização de leilões para contratação de novas capacidades para atender às distribuidoras, os preços dos painéis solares tem caído no mercado internacional.
Investimentos
Esta realidade atinge, duramente, a competitividade das eólicas em projetos de grande porte, ante os empreendimentos fotovoltaicos e, ao mesmo tempo, estimula a instalação de novos sistemas de geração distribuída (GD), o que reduz o mercado das distribuidoras.
Uma das alternativas do governo apresentada ao governo tem sido a criação de incentivos à exportação de equipamentos. Isso ajudaria a indústria nacional a buscar espaço como fornecedora de países na dianteira dos investimentos voltados para transição energética, nos EUA e União Europeia.
“A criação de incentivos à exportação de equipamentos brasileiros poderia tirar a pressão de curto prazo nas fábricas, evitando novas demissões e fechamentos de linha de produção”, resume apuração do diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, na edição desta quinta-feira.