O financiamento, com cobrança de juros, será pago pelos consumidores de energia através de um novo encargo aplicado à conta de luz a partir de 2023 (leia mais abaixo). A primeira parte do empréstimo foi regulamentada nesta terça-feira e será de até R$ 5,3 bilhões, à vista.
Por Redação - de Brasília
Uma decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tomada nesta terça-feira, permitirá que o setor elétrico receba um novo empréstimo para cobrir os custos da crise energética do ano passado, no valor de até R$ 10,5 bilhões, dividido em duas partes. O dinheiro será levantado junto a bancos públicos e privados, com a garantia de ser coberto por possíveis novos aumentos nas taxas extras que incidem sobre a conta de luz.
O financiamento, com cobrança de juros, será pago pelos consumidores de energia através de um novo encargo aplicado à conta de luz a partir de 2023 (leia mais abaixo). A primeira parte do empréstimo foi regulamentada nesta terça-feira e será de até R$ 5,3 bilhões, à vista.
Segunda etapa
O valor deverá cobrir; além do saldo negativo das bandeiras tarifárias que não arrecadaram o suficiente (R$ 540 milhões), o custo do bônus pago aos consumidores que economizaram energia no fim do ano passado (R$ 1,68 bilhão). Os valores serão direcionados, ainda, à reposição das cobranças postergadas pelas distribuidoras (R$ 2,33 bilhões) e a importação de energia, entre julho e agosto do ano passado (R$ 790 milhões).
Na segunda parte – estimada, até o momento, em outros R$ 5,2 bilhões – será coberto parte do custo da contratação emergencial de energia, realizada em leilão simplificado no ano passado e com período de fornecimento a partir de 1º de maio deste ano. A etapa final do empréstimo, porém, ainda será avaliada pela agência e passará por consulta pública. Não há previsão de quando isso ocorrerá.