A sensação térmica é um parâmetro que combina a temperatura e a umidade do ar. Quanto mais elevadas essas variáveis, maior será a sensação de calor. Diante da previsão de dia de calor intenso, a prefeitura recomenda que a população beba bastante água, use roupas leves e protetor solar.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro voltou a registrar forte calor na manhã desta quarta-feira, com sensação térmica de 45,3 graus Celsius (°C), segundo o Centro de Operações da prefeitura.
Essa medição foi constatada nos bairros do Jardim Botânico, na zona sul, às 08h55, e de Santa Cruz, na Zona Oeste, às às 09h20.
A sensação térmica é um parâmetro que combina a temperatura e a umidade do ar. Quanto mais elevadas essas variáveis, maior será a sensação de calor.
Diante da previsão de dia de calor intenso, a prefeitura recomenda que a população beba bastante água, use roupas leves e protetor solar.
Também é importante evitar atividades físicas ao ar livre das 10h às 16h. Uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, é outro ponto importante.
Sistema de Sirenes
A Defesa Civil Municipal é um órgão criado por meio de decreto há 45 anos com a missão de disseminar a cultura de prevenção que possibilite ao cidadão atitudes prudentes de acordo com sua percepção de risco, alcançando assim a segurança das pessoas e uma cidade mais resiliente. Atualmente, o maior projeto da Defesa Civil é o Sistema de Alerta e Alarme, mais conhecido como o Sistema de Sirenes. Instalados em 103 comunidades, os 164 conjuntos sonoros foram posicionados em áreas de alto risco geológico, conforme estudo desenvolvido pela Fundação Instituto de Geotécnica do Município (Georio).
Os equipamentos começaram a ser implantados em 2011, e a primeira localidade a receber a sirene foi o Morro do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Sempre que os protocolos de chuva são atingidos (a partir de 55 milímetros em uma hora), as sirenes são acionadas de maneira remota, a partir do Centro de Operações. No entanto, quando necessário, a Defesa Civil Municipal realiza os acionamentos das sirenes de maneira manual, por meio de agentes e lideranças comunitárias.
A recomendação da Defesa Civil para os moradores é uma só: sempre que a sirene tocar, siga para os pontos de apoio identificados nas comunidades. Ao todo, o munícipio conta 194 localidades que foram selecionadas para pontos de apoio em dias de chuvas fortes. São edificações consideradas seguras e em pontos sem risco geológico. Recentemente, a sirene passou a cumprir outro papel.
– Além de pedir para que os moradores deixem suas casas e sigam para os pontos de apoio na hora da chuva, as sirenes agora informam previamente a existência de previsão de pancadas de chuva. Assim, a comunidade consegue se preparar para um eventual temporal – destaca o subsecretário de Defesa Civil, Rodrigo Gonçalves.
Para que os moradores possam se adaptar, a Defesa Civil faz os chamados “exercícios simulados”, que nada mais é que um treinamento. Assim, quem reside nesses pontos passa a conhecer onde ficam os pontos de apoio e se familiarizam com os toques das sirenes.
Normalmente, outros órgãos municipais participam desses simulados, com orientações e serviços aos moradores. Desde 2011, já foram realizados 56 simulados em toda a cidade, 36 deles nos últimos três anos. Em 2021, as sirenes foram acionadas em 12 ocasiões e, em 2022, num total de oito vezes por conta das fortes chuvas. Ao todo, foram 77 acionamentos desde 2011.
Atualmente, a Defesa Civil mantém dois tipos de exercícios: em áreas com risco de deslizamento ou escorregamento e outro para margens de rios com possibilidade de alagamento. O órgão também é chamado para vistorias e, em média, são mais de 15 mil análises por ano.