O período da Páscoa deverá gerar 46 mil empregos temporários no Brasil, para atender a demanda. A previsão é do vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Trabalho Temporário (Asserttem), Adalberto Santos Filho. Ele observou que o movimento no mercado temporário de trabalho se mostra crescente a cada ano. Na Páscoa deste ano, as contratações foram antecipadas para atender aos pedidos, que também tiveram antecipação. Isso mostra, conforme ele avaliou, otimismo em relação à economia por parte dos lojistas e das redes varejistas.
Entre os estados brasileiros, os que mais contratam trabalhadores temporários são, pela ordem, São Paulo e Rio de Janeiro, que representam 32% e 15%, respectivamente, do total de contratações. Em seguida, vêm Rio Grande do Sul (11%), Minas Gerais (8%), Paraná (7%), Bahia (6%), Pernambuco (4%), Santa Catarina (3%) e Amazonas (2%).
No ano passado, as empresas filiadas à Asserttem somaram 723,6 mil vagas abertas em todo o país, com incremento de 8% em relação ao ano anterior. Em 2006, a expectativa é de manutenção desse percentual de crescimento do setor. Essas 150 empresas representam 70% do mercado de trabalho temporário, em volume de negócios.
O melhor período para o trabalho temporário continua sendo, porém, o final do ano e o começo, explicou o vice-presidente da Asserttem, englobando o Natal, o reveillon e as férias. No caso do Rio de Janeiro, em razão do turismo, esse período se estende até o carnaval. No final do ano passado, das 50,653 mil vagas temporárias abertas no Brasil, 8 mil foram no Estado do Rio. O aumento em nível nacional foi de 8%, na comparação com 2004.