Segundo irmão supostamente por trás de ataques a faca que mataram 10 pessoas foi detido no quarto dia de buscas. Ele estava em liberdade condicional, apesar de ter um vasto histórico de violência.
Por Redação, com DW - de Saskatchewan
No quarto dia de buscas, a polícia do Canadá prendeu na quarta-feira o segundo suspeito dos ataques a faca que deixaram 10 mortos e ao menos 18 feridos na província de Saskatchewan, e ele morreu pouco depois de ser capturado. A Policia Montada Real do Canadá disse que Myles Sanderson, de 32 anos, estava na cidade de Rosthern, na mesma província onde ocorreram os crimes. Relatos na imprensa canadense sugerem que ele teria colidido um automóvel com uma viatura policial e acabou se rendendo. A prisão ocorreu logo após a polícia emitir um alerta de emergência sobre uma pessoa possivelmente armada de uma faca que dirigia uma picape roubada na cidade de Wakaw, próxima a Rosthern. Segundo a polícia, agentes forçaram o veículo de Sanderson a sair da estrada e entrar numa vala. Ele foi então detido, e uma faca foi encontrada dentro do veículo. Uma fonte policial citada pela agência de notícias AP afirmou que Sanderson morreu em decorrência de ferimentos autoinfligidos após a sua prisão. Outras autoridades não deram detalhes sobre a causa da morte, mas expressaram alívio por o último suspeito do massacre não estar mais a solta. – Nesta noite, nossa província dá um suspiro coletivo de alívio – disse a comissária assistente de polícia Rhonda Blackmore em coletiva de imprensa. Na segunda-feira, durante a caçada pelos dois irmãos suspeitos pelo massacre, os policiais haviam encontrado o corpo de Damien Sanderson, de 30 anos, nas proximidades de onde ocorreram os ataques. A polícia investiga se Myles teria matado o irmão. A comissária Blackmore afirmou que, com os dois suspeitos mortos, as autoridades terão dificuldades de decifrar os ataques. "Agora que Myles está morto, pode ser que nunca entendamos a motivação", declarou.