Seguidores de Bolsonaro vão do céu ao inferno, após golpe dar errado
Os atos extremistas, no último domingo, tinham por mote uma fala do ministro Luís Roberto Barroso, do STF: “Perdeu, mané”. A declaração aconteceu em Nova York, quando o magistrado foi abordado por um apoiador de Bolsonaro, candidato derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.
Os atos extremistas, no último domingo, tinham por mote uma fala do ministro Luís Roberto Barroso, do STF: “Perdeu, mané”. A declaração aconteceu em Nova York, quando o magistrado foi abordado por um apoiador de Bolsonaro, candidato derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.
Por Redação - de São Paulo
Do paraíso golpista ao inferno da democracia preservada, os entusiastas da chamada “Revolta dos manés” mergulham na depressão após a captura dos extremistas que participaram no levante contra o Congresso, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Sobre grupos e canais de aplicativos de mensagem pairam os sentimentos de frustração, receio e despeito. Não faltam usuários que lamentam o desfecho da investida golpista em Brasília.
Bolsonaristas depredaram prédios, agrediram policiais e roubaram bens públicos em Brasília
Os atos extremistas, no último domingo, tinham por mote uma fala do ministro Luís Roberto Barroso, do STF: “Perdeu, mané”. A declaração aconteceu em Nova York, quando o magistrado foi abordado por um apoiador de Bolsonaro, candidato derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva. Desde a eleição, nas ruas, nas redes sociais e em plataformas como WhatsApp e Telegram, bolsonaristas questionam a vitória do petista.
Desilusão
O diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP) publicou, nesta sexta-feira, a apuração de uma “troca frenética de mensagens” entre dois grupos no WhatsApp – um deles restrito – e em 15 no Telegram. “Que mistura de sentimentos. Eu sinto raiva, tristeza, decepção. É como estar em luto e não saber quando irá terminar. Sinto muito pelas pessoas de bem que lá estão (presas) e as pessoas de mal soltas por aí”, afirmou uma integrante do grupo Peladeiros 1. Há também relatos de desilusão: “Exército nos abandonando mais uma vez”.
O grupo, que é fechado, já se chamou ‘Resistência Joinville’. Após a prisão dos extremistas em Brasília, dezenas deles mudaram de nome, mensagens foram apagadas e membros debandaram.