Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Seguidores de Bolsonaro vão do céu ao inferno, após golpe dar errado

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Sexta, 13 de Janeiro de 2023 às 12:24, por: CdB

Os atos extremistas, no último domingo, tinham por mote uma fala do ministro Luís Roberto Barroso, do STF: “Perdeu, mané”. A declaração aconteceu em Nova York, quando o magistrado foi abordado por um apoiador de Bolsonaro, candidato derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.

Por Redação - de São Paulo
Do paraíso golpista ao inferno da democracia preservada, os entusiastas da chamada “Revolta dos manés” mergulham na depressão após a captura dos extremistas que participaram no levante contra o Congresso, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Sobre grupos e canais de aplicativos de mensagem pairam os sentimentos de frustração, receio e despeito. Não faltam usuários que lamentam o desfecho da investida golpista em Brasília.
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Bolsonaristas depredaram prédios, agrediram policiais e roubaram bens públicos em Brasília
Os atos extremistas, no último domingo, tinham por mote uma fala do ministro Luís Roberto Barroso, do STF: “Perdeu, mané”. A declaração aconteceu em Nova York, quando o magistrado foi abordado por um apoiador de Bolsonaro, candidato derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva. Desde a eleição, nas ruas, nas redes sociais e em plataformas como WhatsApp e Telegram, bolsonaristas questionam a vitória do petista.

Desilusão

O diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP) publicou, nesta sexta-feira, a apuração de uma “troca frenética de mensagens” entre dois grupos no WhatsApp – um deles restrito – e em 15 no Telegram. “Que mistura de sentimentos. Eu sinto raiva, tristeza, decepção. É como estar em luto e não saber quando irá terminar. Sinto muito pelas pessoas de bem que lá estão (presas) e as pessoas de mal soltas por aí”, afirmou uma integrante do grupo Peladeiros 1. Há também relatos de desilusão: “Exército nos abandonando mais uma vez”. O grupo, que é fechado, já se chamou ‘Resistência Joinville’. Após a prisão dos extremistas em Brasília, dezenas deles mudaram de nome, mensagens foram apagadas e membros debandaram.
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