Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Secretário não descarta ligação entre chacina e morte de policial em SP

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Sexta, 14 de Agosto de 2015 às 10:48, por: CdB
Por Redação, com ABr - de São Paulo: As execuções que ocorreram na noite de quinta-feira em municípios da Grande São Paulo resultaram em 19 mortes e deixaram sete pessoas feridas, informou nesta sexta-feira o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, em entrevista à imprensa. A chacina é a maior registrada este ano no Estado.
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Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes
Os crimes  nos municípios de Barueri, Osasco e Itapevi, em um raio de 7 quilômetros, entre as 21h e as 23h. O secretário informou que não descarta a hipótese de retaliação pela morte de um policial militar e um guarda civil metropolitano. O policial foi vítima de latrocínio, roubo seguido de morte, na última sexta-feira, em um posto de gasolina em Osasco. Na quarta-feira, um guarda também foi assassinado. Das seis primeiras vítimas identificadas, cinco tinham antecedentes criminais, uma delas por tráfico de drogas. Por isso, a secretaria reforçou o policiamento nessas cidades com homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e da Força Tática, por receio de que ônibus sejam queimados esta noite. Do total de 19 mortes, 15 ocorreram em Osasco, três em Barueri e uma em Itapevi. Foram recolhidas cápsulas de projéteis de pistolas calibre 38 e 380, que são de uso comum, e 9 milímetros, de uso exclusivo das Forças Armadas. Os projéteis serão enviados ao Instituto de Criminalística. A secretaria formou uma força-tarefa para investigar os crimes, com 50 policiais civis, entre eles 20 investigadores e delegados do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), além de 12 peritos e oito médicos-legistas que farão as necropsias. Os corpos seguem para a capital paulista antes de serem entregues às famílias. Alexandre de Moraes disse ainda que o policiamento na região de Osasco é suficiente, tanto que a cidade registra taxas criminais baixas. “Não é momento de fazer política em relação a isso”, disse. Segundo o secretário, a capital paulista teve seis chacinas este ano, e três delas foram esclarecidas.  
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