Os polos são preparados para diagnóstico e tratamento das pessoas com dengue, com pontos de hidratação venosa ou oral, conforme necessidade de cada caso.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) abriu nesta terça-feira o 11° polo de atendimento para pacientes com dengue. A unidade fica na Ilha do Governador, no Hospital Municipal Paulino Werneck. Outros 10 pontos foram inaugurados nos bairros de Curicica, Campo Grande, Santa Cruz, Del Castilho, Bangu, Madureira, Complexo do Alemão, Botafogo, Tijuca e Benfica para o enfrentamento da epidemia, com funcionamento de domingo a domingo, das 7h às 19h.
– O panorama é bastante preocupante. Estamos em uma crescente no número de casos, o que já era previsível desde que anunciamos a epidemia. Por isso, estamos ampliando a nossa capacidade de atendimento com os polos de dengue. Esse é o 11° polo que inauguramos na cidade, agora na região da Ilha do Governador. Nossa recomendação é que toda a sociedade se mobilize na eliminação dos focos do Aedes aegypti e, se tiverem sintomas, procurem uma unidade de atendimento – ressalta o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz.
Fabiana Eustáquio, de 40 anos, está com sintomas da doença desde domingo e, assim que ficou sabendo da inauguração de um polo na sua região, buscou o atendimento:
– Eu acordei e já estava preparada para ir à clínica da família, mas fiquei sabendo do polo de dengue no Paulino Werneck. Eu tenho acompanhado os outros polos, por isso, quando vi que esse seria inaugurado, sabia que devia vir para cá. Vai ajudar muito a população da Ilha.
Diagnóstico e pontos de hidratação
Os polos são preparados para diagnóstico e tratamento das pessoas com dengue, com pontos de hidratação venosa ou oral, conforme necessidade de cada caso. Pacientes com quadros mais graves e indicação de internação são regulados pela Central Municipal de Regulação e transferidos para leitos dedicados à dengue nos hospitais da rede municipal.
O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (HMRG), em Acari, é a unidade de concentração para a doença, inicialmente com 20 leitos. O HMRG, que durante a pandemia da covid-19 foi referência para o tratamento dos pacientes com quadros mais graves, tem expertise e preparo para passar rapidamente pelas alterações de fluxo necessárias em uma situação de epidemia.