Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Sarkozy é condenado a um ano de prisão por excesso de gastos na campanha

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Quinta, 30 de Setembro de 2021 às 07:24, por: CdB

Um tribunal francês concluiu que Sarkozy ultrapassou o limite da conta de sua campanha presidencial em 16.247.509 euros (R$ 101.841.011). O limite foi ultrapassado a partir da 18ª reunião em 31 de março de 2012.

Por Redação, com Sputnik - de Paris

Nesta quinta-feira, o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi considerado culpado de financiamento ilegal de sua campanha presidencial de 2012 e condenado a um ano de prisão.
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Ex-presidente da França Sarkozy é condenado a 1 ano de prisão por excesso de gastos na campanha
O ex-presidente da França e outros 13 acusados foram considerados culpados no chamado caso Bygmalion. Um tribunal francês concluiu que Sarkozy ultrapassou o limite da conta de sua campanha presidencial em 16.247.509 euros (R$ 101.841.011). O limite foi ultrapassado a partir da 18ª reunião em 31 de março de 2012. – A partir dessa data, cada reunião representou um crime – revelou a juíza Caroline Viguier. "Nicolas Sarkozy conhecia a quantia do limite máximo legal. Não foi a primeira campanha dele e ele conhecia a lei. Além disso foi notificado por escrito do risco de ultrapassagem por duas notas. E Nicolas Sarkozy continuou suas reuniões nas mesmas condições", segundo a Justiça. Sarkozy foi condenado a um ano de detenção que "cumprirá sob regime de vigilância eletrônica", assim ele não vai para uma prisão. A decisão do tribunal foi anunciada na ausência do ex-presidente francês. Sarkozy foi representado por seu advogado, Thierry Herzog.

Caso Bygmalion

O processo judicial foi denominado caso Bygmalion pela imprensa, usando o nome da agência de relações públicas que fornecia apoio informático à campanha de Sarkozy. De acordo com a acusação, a sede de campanha usou contas falsas para reuniões organizadas pela agência Bygmalion para esconder os gastos excessivos com a campanha presidencial. No âmbito do processo judicial foram acusadas 14 pessoas. O ex-presidente declarou sua inocência, negando o excesso de gastos na campanha de 2012.  
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