Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Rússia supera crise gerada pelas sanções internacionais, afirma o Kremlin

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Domingo, 19 de Novembro de 2023 às 17:02, por: CdB

Peskov sublinhou, no entanto, que Moscou vai permanecer vigilante e monitorizar de perto todas as restrições impostas pelo Ocidente porque "não há extremos para onde eles não queiram ir”.


Por Redação, com Sputnik - de Moscou

As restrições internacionais não funcionaram da forma pretendida, disse o porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin. A Rússia conseguiu virar o jogo contra o Ocidente no que diz respeito às sanções, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, neste domingo, observando que uma miríade de restrições não conseguiu derrubar a economia russa.

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Porta-voz Dmitry Peskov questionou se Europa deve apoiar Ucrânia


Os EUA e os seus aliados impuseram sanções abrangentes a Moscou em resposta à sua operação militar especial na Ucrânia, visando os setores financeiro e energético, entre outros.

— Os ocidentais estão em dificuldades porque percebem que as sanções não nos atingem como deveriam. Além disso, como sempre, os russos conseguiram encontrar formas de se beneficiar delas — disse Peskov a uma emissora russa.

Peskov sublinhou, no entanto, que Moscou vai permanecer vigilante e monitorizar de perto todas as restrições impostas pelo Ocidente porque "não há extremos para onde eles não queiram ir”.

 

Desenvolvimento


As autoridades ocidentais reconheceram recentemente que o impacto negativo das sanções sobre a Rússia não foi tão significativo como o esperado. A União Europeia (UE), contudo, tem trabalhado em uma 12ª rodada de sanções, que um grupo de rádio norte-americano descreveu na sexta-feira como o "pacote de sanções mais fraco da UE até agora contra a Rússia”.

Falando em uma reunião governamental em setembro, o presidente russo Vladimir Putin disse que embora as sanções tivessem "abrandado" certos projetos econômicos, elas também estavam "estimulando o desenvolvimento" da própria Rússia.

As autoridades russas afirmaram que as restrições estrangeiras não conseguiram, em última análise, abalar a economia, proporcionando, em vez disso, uma oportunidade para impulsionar a produção interna e redirecionar o comércio existente.

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