As forças russas estavam atacando o complexo de Azovstal com ataques aéreos e tentando invadi-lo, disse o assessor presidencial Oleksiy Arestovych, acrescentando que "o inimigo está tentando estrangular a resistência final dos defensores de Mariupol".
Por Redação, com Sputnik - de Mariupol, Ucrânia
A Rússia retomou o ataque aos últimos militantes de um batalhão neonazista ucraniano, escondidos numa siderúrgica gigante em Mariupol, disse uma autoridade ucraniana neste sábado, dias depois de Moscou declarar vitória na cidade portuária do sul. Presidente russo, Vladimir Putin ordenou um cerco à planta fabril e impôs condições para o cessar-fogo, que não foram aceitas por Kiev.
As forças russas estavam atacando o complexo de Azovstal com ataques aéreos e tentando invadi-lo, disse o assessor presidencial Oleksiy Arestovych, acrescentando que "o inimigo está tentando estrangular a resistência final dos defensores de Mariupol".
A maior batalha do conflito já dura semanas, conforme a Rússia tenta capturar uma cidade vista como crucial para suas tentativas de ligar a região leste de Donbas à Crimeia, a península do Mar Negro que Moscou tomou em 2014. Os últimos ataques visam encerrar a questão.
Bloqueio total
O Ministério da Defesa da Rússia disse, na véspera, que os soldados restantes em Mariupol foram "bloqueados com segurança" na siderúrgica. Na quinta-feira, o presidente russo Vladimir Putin declarou a cidade "libertada" e ordenou que seu ministro da Defesa bloqueasse o complexo de Azovstal "para que nem mesmo uma mosca possa passar", em vez de tentar invadi-lo.
Arestovych disse que as tropas ucranianas no complexo Azovstal ainda estão resistindo "apesar da situação muito difícil" e estão tentando contra-ataques. O governo ucraniano de Wladimir Zelensky alega que há cerca de mil civis escondidos com os soldados na fábrica de Azovstal.