Chrystina Barros, pesquisadora em Saúde e membro do Comitê de Combate à Covid da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou que o bom desempenho do Rio na campanha de vacinação contra o vírus é fruto de uma população "que já está habituada com campanhas de vacinação".
Por Redação, com Brasil de Fato e ABr - do Rio de Janeiro
O município do Rio de Janeiro está com 83,9% da população acima de 12 anos vacinada contra a covid-19. O patamar já é similar ao da imunização contra a gripe. Os dados são do Painel Rio Covid-19.
Ao jornal O Dia, Chrystina Barros, pesquisadora em Saúde e membro do Comitê de Combate à Covid da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou que o bom desempenho do Rio na campanha de vacinação contra o vírus é fruto de uma população "que já está habituada com campanhas de vacinação".
"Além disso também temos uma rede com capilaridade, ou seja, está bem distribuída e consegue chegar a todas as áreas da cidade. As pessoas aderiram pelo histórico de campanhas de vacinação anteriores, através do Programa Nacional de Imunização (PNI), e pela maneira com que a covid se apresentou, em termos de gravidade", disse à reportagem.
Nas redes sociais, o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, informou que nesta semana a capital fluminense teve a menor taxa de positividade para covid-19 desde o início da pandemia.
Doença da vaca louca
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) informou por meio de nota que os dois pacientes que estavam com suspeita de Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como a doença da vaca louca, “estão com suspeita da forma esporádica da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), considerando os aspectos clínicos e radiológicos”.
Na nota, assinada pelo vice-diretor de Serviços Clínicos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Estevão Portela Nunes, o INI informa que essa forma esporádica não tem relação com o consumo de carne. “Reiteramos que os pacientes estão internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI e que ambos os casos não tem confirmação diagnóstica”.
No início da tarde, em outra nota, assinada pelo vice-diretor, o INI informou que avaliava a situação clínica de dois pacientes com suspeita de Encefalopatia Espongiforme Bovina internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 da unidade da Fiocruz.
“Detalhes que possam identificar os pacientes não serão divulgados em respeito à confidencialidade da relação médico-paciente, de acordo com o estabelecido pelo Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina”, informou o INI na nota.
Nota da Agricultura
Em nota oficial divulgada nesta tarde, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que os casos de doenças neurodegenerativas investigados pela Fiocruz, tratava-se de suspeitas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ). Segundo o Mapa, esses casos não têm relação com consumo de carne bovina.