Segunda, 13 de Setembro de 2021 às 12:02, por: CdB
Também está sendo realizada a primeira dose (D1) em Pessoas com Deficiência (PcD), gestantes, puérperas e lactantes com 12 anos ou mais, além da repescagem para o público a partir de 23 anos, preferencialmente, no período da tarde, e da aplicação da segunda dose (D2), conforme a data estipulada no comprovante da primeira.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) começou nesta segunda-feira a aplicação da dose de reforço (DR) em idosos, escalonados por faixa etária, de 95 a 90 anos ou mais. A dose de reforço está sendo destinada aos idosos que receberam a segunda aplicação do imunizante há, pelo menos, três meses.
– Por ser uma família muito grande, temos muito cuidado. Meus filhos, netos e bisnetos não podem ir lá em casa. A gente fica triste, mas entende que precisa fazer isso. Se todo mundo tivesse esse cuidado, seria muito melhor. Eu espero que todo idoso compreenda a sua obrigação e participe da vacinação, é muito importante – disse Joana Vianna, de 95 anos, que recebeu a dose de reforço no posto montado no Jockey Club Brasileiro.
Também está sendo realizada a primeira dose (D1) em Pessoas com Deficiência (PcD), gestantes, puérperas e lactantes com 12 anos ou mais, além da repescagem para o público a partir de 23 anos, preferencialmente, no período da tarde, e da aplicação da segunda dose (D2), conforme a data estipulada no comprovante da primeira.
Para retomada da vacinação dos adolescentes escalonados por faixa etária, a SMS segue aguardando a entrega de mais doses pelo Ministério da Saúde, o que está previsto para acontecer entre segunda e terça, sendo possível retomar este calendário na quarta-feira.
Queda nos óbitos e internações por SRAG
O Estado do Rio de Janeiro teve redução de 27% nas internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e de 13% no número de óbitos provocados pela doença, segundo dados do 47º Mapa de Risco da Covid-19, divulgada na sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Com todos os indicadores em queda, o estado permanece, pela segunda semana consecutiva, com risco baixo de transmissão (bandeira amarela).
A região metropolitana l, onde está concentrada a maior parte da população e das unidades de Saúde da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), retornou ao risco moderado (bandeira laranja) após cinco edições do levantamento. A análise compara as semanas epidemiológicas 34 (de 22 agosto a 28 de agosto) e 32 (08 agosto a 14 de agosto) de 2021.
– Nós creditamos este resultado positivo a, principalmente, dois fatores. O primeiro é o avanço da vacinação. O estado do Rio de Janeiro tem mais de 80% de toda população com a primeira dose aplicada e 40% com o esquema vacinal completo. O outro ponto a ser considerado é o monitoramento da pandemia através de pesquisas, sequenciamentos e levantamentos, que fazemos rotineiramente. Os indicadores apontam evolução geral – disse o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.
As taxas de ocupação de leitos no estado do Rio de Janeiro também tiveram redução. A de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está em 65% e a de enfermaria em 43%.
Das nove regiões do estado, cinco estão em bandeira amarela: metropolitana II, norte, baixada litorânea, centro-sul e médio paraíba. Mais quatro estão na classificação laranja: metropolitana l, serrana, noroeste e Baía da Ilha Grande.
Cada bandeira representa um nível de risco, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade.