No segundo trimestre, o salário médio real do trabalhador ocupado no País era de R$ 2.652, R$ 142 a menos que o recebido um ano antes, queda de 5,1%. Em São Paulo, a renda média era superior à média nacional no segundo trimestre, R$ 3.248, R$ 195 a menos que um ano antes, queda de 5,6%. No Rio de Janeiro, a renda média era também de R$ 3.248.
Por Redação - do Rio de Janeiro
A queda na renda do trabalhador brasileiro no segundo trimestre foi puxada por remunerações mais baixas nos Estados brasileiros mais empregadores, como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No segundo trimestre, o salário médio real do trabalhador ocupado no país era de R$ 2.652, R$ 142 a menos que o recebido um ano antes, queda de 5,1%. Em São Paulo, a renda média era superior à média nacional no segundo trimestre, R$ 3.248, R$ 195 a menos que um ano antes, queda de 5,6%. No Rio de Janeiro, a renda média era também de R$ 3.248, R$ 347 a menos que um ano antes, recuo de 9,7%.
Em queda
Em Minas Gerais, a renda média foi de R$ 2.335 no segundo trimestre, R$ 96 a menos que um ano antes, queda de 3,9%. Na Bahia, os R$ 1.711 atuais significam uma queda de 7,8% em relação a um ano antes, menos R$ 144.
— Embora sejam minoria os locais onde houve queda significativa, essas Unidades da Federação onde houve queda no rendimento são as que congregam grande número de trabalhadores. São os casos de São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro — resumiu Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.