A campanha do PT não deixa margem de dúvidas quanto ao assunto, chegando a afirmar no plano de governo entregue à Justiça Eleitoral que buscará uma reforma tributária para "os pobres pagarem menos e os ricos, mais". Membros da campanha de Bolsonaro, por sua vez, sinalizam também aumentar a taxação sobre renda e diminuir sobre consumo.
Por Redação - de São Paulo
Caso houvesse uma reforma tributária, após as eleições em que o vitorioso fosse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a chance de os ricos pagarem mais impostos seria maior, segundo levantamento promovido entre os programas de governo propostos pelos candidatos na disputa do segundo turno, em curso. Os planos de taxação ocorrem em um momento em que analistas observam a necessidade de o país buscar mais receitas a partir de 2023.
Ambos os candidatos propõem a realização de uma reforma tributária, após as eleições em curso
A campanha do PT não deixa margem de dúvidas quanto ao assunto, chegando a afirmar no plano de governo entregue à Justiça Eleitoral que buscará uma reforma tributária para "os pobres pagarem menos e os ricos, mais". Integrantes da campanha de Bolsonaro, por sua vez, sinalizam também aumentar a taxação sobre renda e diminuir sobre consumo – que onera mais, proporcionalmente, as classes mais baixas.
Taxação
Lula também pretende recriar a cobrança sobre dividendos (lucro da empresa distribuído a acionistas), instrumento com isenção que há mais de 25 anos beneficia a renda tanto de donos ou sócios de empresas como de quem investe no mercado financeiro.
Integrantes da campanha petista afirmam ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo que a reforma tributária com a taxação de dividendos está entre os primeiros pontos a serem tratados em caso de vitória nas eleições; além da arrumação das despesas no Orçamento de 2023 e da definição sobre a regra substituta do teto de gastos.
