No início desta tarde, o Ibovespa, principal índica da B3, apresentava baixas, enquanto o petróleo continuava em sua trajetória de valorização diante a crise na Ucrânia, superando a marca de US$110 o barril. Os preços das commodities agrícolas também subiam e já começavam a afetar o Brasil, onde a cotação do trigo no atacado, em dólar, atingiu o maior patamar desde 2014.
Por Redação - de São Paulo
O dólar operava em alta enquanto os preços dos papéis na B3, a Bolsa de Valores brasileira, caia no último pregão da semana, acompanhando as quedas nos mercados globais. O ambiente de maior aversão ao risco entre investidores ficou ainda mais tóxico após o bombardeio russo à usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia. Os temores, no entanto, se dissiparam após informes oficiais quanto à integridade da estrutura.
No início desta tarde, o Ibovespa, principal índica da B3, apresentava baixas, enquanto o petróleo continuava em sua trajetória de valorização diante a crise na Ucrânia, superando a marca de US$110 o barril. Os preços das commodities agrícolas também subiam e já começavam a afetar o Brasil, onde a cotação do trigo no atacado, em dólar, atingiu o maior patamar desde 2014.
Cotações
Às 10h46, a moeda norte-americana tinha alta de 0,84%, negociada a R$ 5,0680. No mesmo horário, o Ibovespa cedia 0,33%, aos 114.779 pontos.
"A escala da guerra na Ucrânia, que ontem à noite chegou até a contar com um incêndio na maior usina nuclear da Europa, voltou a elevar a aversão ao risco e busca por proteção entre investidores. Os principais índices acionários recuam ao redor do mundo, acompanhados de um dólar mais forte e o fechamento dos juros nas economias desenvolvidas", destacaram analistas da Guide Investimentos, em relatório.