Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Refinaria da África do Sul suspende atividade devido a tumultos no país

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Quarta, 14 de Julho de 2021 às 07:45, por: CdB

A maior refinaria de petróleo da África do Sul, situada na província de Kwazulu-Natal e operada pela empresa Sapref, suspendeu suas atividades devido às preocupações de segurança e problemas logísticos surgidos em meio aos tumultos no país.

Por Redação, com Sputnik - de Kwazulu-Natal

A maior refinaria de petróleo da África do Sul, situada na província de Kwazulu-Natal e operada pela empresa Sapref, suspendeu suas atividades devido às preocupações de segurança e problemas logísticos surgidos em meio aos tumultos no país.
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Maior refinaria da África do Sul suspende atividade devido a tumultos no país
A empresa, uma joint venture entre a Royal Dutch Shell e a BP, capaz de produzir diariamente 180 mil barris de combustível, foi fechada "devido aos contínuos distúrbios e interrupção das rotas de entrega e abastecimento", declarou a companhia à Bloomberg. A decisão foi tomada depois de uma consideração cuidadosa dos riscos envolvidos, inclusive a segurança dos trabalhadores e a necessidade de operar sem suprimentos confirmados, explica a empresa.

A violência generalizada

A violência generalizada nos últimos dias no país levou a atrasos no abastecimento de diferentes mercadorias. Assim, por exemplo, a Sasol Ltd., fabricante local de produtos químicos e combustíveis, informou sobre interrupções nas entregas aos clientes. Até esta quarta-feira, ao menos 72 pessoas morreram e mais de 1,2 mil foram detidas na África do Sul, na sequência de grandes manifestações, que degeneraram em saques e distúrbios. Os protestos no país africano tiveram início na última sexta-feira, quando o ex-presidente sul-africano Jacob Zuma começou a cumprir uma pena de 15 meses de prisão, após ser condenado por se recusar a cooperar com uma investigação judicial sobre alegados casos de corrupção durante seu mandato. Em 12 de julho, o atual presidente do país, Cyril Ramaphosa, enviou tropas às ruas das duas províncias mais populosas: Gauteng, que abriga o centro econômico do país, Joanesburgo, e Kwazulu-Natal, a província natal de Zuma, para ajudar a polícia a esmagar a violência.
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