Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Rede X foi epicentro de desinformação na campanha eleitoral dos EUA

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Terça, 05 de Novembro de 2024 às 12:30, por: CdB

De acordo com o estudo, postagens com mentiras ou informações enganosas feitas por Musk no X acumularam 2 bilhões de visualizações.

Por Redação, com Brasil de Fato – de Washington

Levantamento do Center for Countering Digital Hate, dos Estados Unidos, mostra que a plataforma X, de propriedade do empresário Elon Musk, foi o epicentro da divulgação de desinformação nas eleições presidenciais estadunidenses. Os dados foram divulgados pelo colunista Jamil Chade, do portal UOL. A data oficial para ir às urnas no país foi esta terça-feira.

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Bilionário Elon Musk, dono da plataforma X, fez 87 postagens com informações falsas sobre eleições dos EUA

De acordo com o estudo, postagens com mentiras ou informações enganosas feitas por Musk no X acumularam 2 bilhões de visualizações. Os dados divulgados também apontam que a plataforma assumiu papel central na disseminação de falsas afirmações sobre suspeitas de fraude nos Estados onde os votos são mais disputados.

Foram identificadas no levantamento 746 postagens do bilionário entre julho e outubro com referência à eleição ou à política. Essas mensagens tiveram 17,1 bilhões de visualizações, o que equivale ao dobro da audiência de todas as campanhas de comerciais pagas pelos republicanos na plataforma X. Se fossem cobradas, as postagens custariam US$ 24 milhões.

Promovendo informações falsas

Musk fez 87 publicações em 2024 promovendo informações falsas sobre as eleições dos Estados Unidos. Em uma delas, a que o empresário diz que os democratas estariam importando eleitores e permitindo que estrangeiros pudessem votar, foram registradas 1,3 bilhões de visualizações.

Ainda segundo o levantamento, o X difundiu supostas notícias de fraude na Pensilvânia, um dos sete estados decisivos. Uma das contas identificadas, com 114 mil seguidores, foi base para a divulgação de um vídeo falso que mostrava a destruição de cédulas que supostamente deveriam ir para o republicano Donald Trump. O vídeo era falso, mas não houve qualquer restrição pela plataforma.

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