>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>Política – principal
OLHO
Base do partido
no governo sabe
que precisa estar
mais nas ruas
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Reforma ministerial ganha novos contornos e PT participa
Por Redação – de Brasília
A reforma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem realizando em seu gabinete, desde o início deste ano, a começar pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) com a chegada do publicitário Sidônio Palmeira, foi paralisada até que se encontre uma alternativa ao atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha (PT). O deputado paulista tornou-se um dos principais desafios da reforma ministerial em curso, conforme apurou a colunista Malu Gaspar, do diário conservador carioca ‘O Globo’.
O destino de Padilha é um ponto de tensão na reconfiguração da Esplanada dos Ministérios, diante das dificuldades do governo em consolidar uma base de apoio sólida no Congresso, conforme apurou Gaspar. A alternância no front parlamentar do governo tem sido uma constante entre interlocutores dos novos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil).
Para os atuais líderes do Congresso, no bastidor, o nome do deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) como novo articulador político do Palácio do Planalto garantiria maior interlocução entre o Parlamento e o Executivo, com aumento da governabilidade.
Críticas
Desgastado por parte da Câmara e do Senado; além de de setores do próprio governo, Padilha mantém, no entanto, total confiança do presidente Lula, que faz questão de mantê-lo na equipe. Entre as alternativas cogitadas está sua nomeação para o Ministério da Saúde, em substituição à atual titular, Nísia Trindade, cujo desempenho tem sido alvo de críticas, inclusive dentro do PT.
Médico formado pela Unicamp, Padilha já comandou a Saúde entre 2011 e 2014, no governo da presidenta deposta Dilma Rousseff (PT), e poderia reassumir a pasta, que tem um dos maiores orçamentos da Esplanada, totalizando R$ 241,61 bilhões em 2024. A mudança, no entanto, causaria outro problema para o governo.
Pela legislação eleitoral, Padilha precisaria deixar o cargo até abril de 2026 caso deseje disputar a reeleição para a Câmara, o que reduziria seu tempo de permanência no cargo, o que deixaria a pasta exposta ao chamado ‘Centrão’ e às forças de ultradireita.
Petistas
Parte fundamental da gestão do presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores (PT) avalia internamente que a reforma ministerial representa um bom momento para mobilizar suas bases para levar o governo a atender às expectativas da população e recuperar a popularidade. A avaliação é de que, além da reformulação na Secom, o governo precisa propor projetos capazes de enfrentar as dificuldades colocadas no caminho da administração federal.
Dirigentes da legenda, na primeira metade do mandato, apontam que Lula apenas ampliou e resgatou programas antigos. Nesse sentido, faltariam programas novos que pudessem servir de marcas para a sua terceira gestão e voltar a dar esperança para a população brasileira.
>>>>>>>>>>>>>>>Embaixo
Lula entra na ‘guerra dos bonés’ e volta fazer sucesso nas redes sociais
Por Redação – de Brasília
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu entrar na chamada “guerra dos bonés” e publicou, na manhã desta terça-feira, um vídeo em suas redes sociais usando o modelo usado por governistas. Lula, na gravação de apenas alguns segundos, não fala, apenas põe o boné e um efeito no vídeo é aplicado.
O boné azul com a inscrição ‘O Brasil é dos brasileiros’ é o mesmo que foi usado por ministros presentes ao Congresso para as eleições do novo comando do Senado e da Câmara, no sábado. O slogan foi criado pelo ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), o publicitário Sidônio Palmeira.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, havia dito que apenas 10 unidades foram impressas, inicialmente, mas depois a produção foi ampliada, e parlamentares da base governista passaram a usar o boné.
— Aqui, ninguém bate continência para a bandeira de outro país. Valorizamos o Brasil e os brasileiros — disse Padilha, a jornalistas.
Agenda
Ao lado do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), Padilha pontuou que o acessório foi “um sucesso” e que iria comprar outros 200 para distribuir a todos parlamentares que tiverem audiências com ele. Em contraponto, na abertura do ano legislativo, na véspera, parlamentares da oposição também apareceram com bonés, mas com a inscrição “Comida barata novamente. Bolsonaro 2026”.
Ainda na mobilização política exigida do presidente, para que volte a recompor sua imagem pública, Lula escolheu a Bahia — Estado em que é campeão de votos — como primeiro destino de sua primeira viagem de trabalho após realizar duas cirurgias na cabeça no ano passado. Segundo a pauta do Palácio do Planalto, distribuída nesta manhã, a previsão é de que Lula participe da inauguração da primeira etapa da Adutora da Fé em Bom Jesus da Lapa (BA), nesta sexta-feira.
Além do presidente, o evento deve contar com a presença do ministro da Integração e Desenvolvimento, Waldez Goés, com quem Lula se reuniu para debater a agenda. Inicialmente, havia a previsão que Lula fosse ao Ceará na sexta-feira para assinar a ordem de serviço da duplicação de um trecho da BR-116. No entanto, o evento foi adiado para fevereiro.
>>>>>>>>>>>>>>Coluna à esquerda (P2)
STF decide, por
maioria, manter
anulação do caso
contra Leo Pinheiro
15h56 – de Brasília
A Segunda Turma do STF rejeitou, nesta terça-feira, o recurso da PGR e manteve, por maioria de votos, a decisão do ministro Dias Toffoli que anula todos os atos da ‘Operação Lava Jato’ contra José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS cuja delação premiada teve em Lula o principal alvo.
A anulação de todos os atos e ações da ‘Lava Jato’ contra Pinheiro, incluindo as condenações tramitadas ao longo dos últimos anos, foi assinada por Toffoli em setembro de 2024, em uma ação que permanece sob segredo de Justiça, no STF. Em outubro, o chefe da PGR, Paulo Gonet, apresentou um recurso — um agravo regimental — para reverter a decisão do ministro.
Divergência
A análise do agravo ocorreu virtualmente na Segunda Turma, ou seja: Toffoli apresentou seu voto e os demais quatro ministros tinham um prazo definido para informar no sistema eletrônico do Supremo se concordavam com ele ou discordavam. O julgamento teve início em 13 de dezembro e, em razão do recesso do Judiciário, foi concluído somente agora. O placar final foi de três votos a dois pela anulação das ações da Lava Jato contra o réu.
Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques votaram contra o recurso da PGR. Já o ministro Edson Fachin divergiu do relator, com críticas ao posicionamento dele, e André Mendonça seguiu a divergência.
Em sua decisão de setembro, mantida em seu voto, seguido por Gilmar e Kassio, Toffoli estendeu a Pinheiro entendimentos que haviam anulado todos os processos da Lava Jato contra o também empreiteiro Marcelo Odebrecht e o deputado federal Beto Richa, ex-governador do Paraná.
>>>>>>>>>>>>>>Coluna à direita (P3) – 1376
MPF recorre para
aplicar sentença que
exonera torturadores
da ditadura militar
12h35 – de Brasília
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso ao Plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta terça-feira, para que os ex-agentes da ditadura militar Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel sejam condenados à perda do cargo público. A decisão, caso seja positiva, atingirá os decendentes de Ustra e Maciel, que morreram por causas naturais. Em decisão individual de 2024, o ministro Teodoro Silva Santos negou o pedido pela condenação.
O MPF argumenta, em nota, que a morte dos réus não impede “o reconhecimento pelo Estado da interrupção do vínculo dos servidores, sobretudo pelo envolvimento deles com a prática de gravíssimos atos ilícitos, tais como homicídio, tortura e desaparecimento forçado de cidadãos”.
Tortura
O subprocurador-geral da República, Aurélio Virgílio Veiga Rios, que assina o pedido, também afirma que o próprio STJ reconhece que as ações indenizatórias por danos morais e materiais decorrentes de atos de tortura são imprescritíveis.
“Justamente pelo critério da isonomia, a imprescritibilidade das ações indenizatórias induz à imprescritibilidade das respectivas ações de regresso – que nada mais são que ações reparatórias de danos materiais suportados pela União por prejuízos causados pela conduta dolosa de seus agentes, violadoras de direitos humanos”, diz o Estado, na ação.
Brilhante Ustra e Maciel foram responsáveis por mortes e desaparecimentos enquanto estiveram à frente do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do Exército Brasileiro, em São Paulo, no período de 1970 a 1976.
>>>>>>>>>>>>7 – alto
OLHO
Copom elevou
a taxa de juros
oficial do país em
1 ponto percentual
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Ata do BC aponta riscos de alta
da inflação, por conta dos alimentos
Por Redação, com ABr – de Brasília
Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central (BC) sublinhou a desancoragem das expectativas de inflação, o grau de sobreaquecimento da economia e o impacto de políticas econômicas sobre o câmbio como riscos relevantes para o debate de política monetária. No documento, divulgado nesta terça-feira, a autarquia apontou que ainda que parte dos riscos de alta para os preços à frente tenha se materializado, o Comitê julgou que eles permanecem presentes na realidade brasileira.
“Um tema de risco recorrente no debate do Comitê tem sido a desancoragem das expectativas de inflação, inclusive para prazos longos. Outro risco bastante presente é com relação ao grau de sobreaquecimento da economia, em particular, seus efeitos sobre a inflação de serviços… Há também um risco à alta da inflação relativo à condução de políticas econômicas interna e externa, com impacto primordial por meio da taxa de câmbio”, diz o BC no documento.
As explicações ocorreram após o Copom, na decisão da semana passada, ter feito alterações em seu balanço de riscos para a inflação, apesar de manter a visão de que há uma assimetria altista para os preços à frente. Na ata, o BC informou que a efetivação de determinadas políticas nos Estados Unidos pode pressionar os preços de ativos domésticos.
Riscos
Na ata, o BC pondera que pode haver pressão de baixa nos preços caso não se materialize o cenário de medidas prometidas pelo governo Donald Trump, uma vez que os preços de ativos já estão incorporados. Do lado dos riscos de baixa para a inflação, o BC disse na ata que alguns dos fatores já não se mostravam mais presentes, enquanto outros apareceram com mais força no debate.
“A possibilidade de uma desaceleração da atividade global ou de impactos mais fortes do que o esperado do aperto monetário sobre a desinflação global parece menos provável”, apontou.
No entanto, o Comitê apontou a possibilidade de uma desaceleração mais forte da atividade no Brasil, algo que poderia gerar impactos desinflacionários. Mas ponderou que seu cenário-base já contempla uma desaceleração e que não há evidência de desaceleração abrupta.
Relatório
O BC ainda avaliou que vetores inflacionários seguem adversos, como hiato do produto positivo (quando a economia opera acima de sua capacidade), depreciação cambial, inflação corrente mais elevada e expectativas de mercado mais desancoradas.
Para a autarquia, esse cenário exige uma política monetária mais contracionista. A comunicação se diferencia da apresentada na reunião de dezembro, quando o BC se referia à necessidade de uma política de juros “ainda mais contracionista”.
“Comitê acompanhou com atenção os movimentos do câmbio, que tem reagido, notadamente, às notícias fiscais domésticas, às notícias da política econômica norte-americana e ao diferencial de juros”, resumiu a autarquia, no relatório.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>7 – embaixo
Preços ao produtor ficam mais
altos, sob pressão dos alimentos
Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro
Os preços ao produtor no Brasil aceleraram a alta em dezembro e encerraram 2024 com avanço acumulado de 9,42% sob pressão de alimentos, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira. No último mês do ano o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 1,48%, de 1,25% no mês anterior. Em 2023, o índice havia apresentado queda de 4,99% no acumulado do ano.
— O resultado do IPP em dezembro e no ano de 2024 como um todo pode ser explicado, parcialmente, pela alta recente e corrente do dólar. Isso porque o câmbio, pela ótica do produtor, impacta diversos setores da indústria — detalha Murilo Alvim, analista do IBGE.
Em dezembro, o dólar à vista valorizou 2,96% ante o real, terminando 2024 com alta acumulada de 27,36%, maior oscilação desde 2020.
— Praticamente todos os setores que se destacaram no indicador de longo prazo sofreram, em alguma medida, impacto do dólar: alimentos, metalurgia, químicos, fumo, madeira e outros equipamentos de transporte — acrescentou.
Demanda
O IBGE apontou que os alimentos foram a atividade com maior influência em dezembro e no acumulado no ano, marcando respectivamente altas de 1,90% e 14,08% — a última a maior variação em um fechamento de ano desde dezembro de 2021 (18,66%).
— Esse resultado é, em grande parte, explicado pelos maiores preços das carnes, especialmente as bovinas e as de aves. O grupo de abate e fabricação de produtos de carne, por exemplo, teve alta de 2,84% no mês — acrescenta Alvim, citando fatores como demanda mais aquecida, aumento das exportações e a alta do dólar.
Além das carnes, teve forte influência no resultado anual de alimentos o café, que disparou 69,28% em 2024, em meio ao declínio global da oferta, de acordo com Alvim. O impacto dos alimentos nos bolsos dos consumidores já pôde ser sentido no IPCA-15 de janeiro, que subiu 0,11%.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>7 – coluna – 1401
Editora Três tem
falência decretada
e encerra títulos de
suas revistas
11h58 – de São Paulo
A Segunda Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Justiça de São Paulo, em decisão oficializada, determinou a partir de agora a falência da Editora Três, que publica as revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro. Na sentença, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho destacou o descumprimento das obrigações acordadas no plano de recuperação judicial por parte da editora.
A administradora judicial informou à Justiça sobre a ausência de pagamentos de determinados credores, especialmente os trabalhistas. Ainda de acordo com a decisão judicial, a Editora Três não conseguiu apresentar comprovantes de pagamento, nem prestar esclarecimentos quanto ao descumprimento das obrigações. A empresa chegou a pedir o encerramento do processo de recuperação, mas o juiz não aceitou e decretou a falência.
Recuperação
De acordo com a decisão, a administradora judicial deverá apresentar, no prazo de 10 dias, uma lista de credores, descontando eventuais valores pagos no período da recuperação judicial e incluir os créditos independentes da recuperação.
Segundo o sindicato dos jornalistas profissionais no Estado de São Paulo, a empresa não pagava os salários dos profissionais há tempos, situação que gerou uma greve que já perdurava quase um mês e foi interrompida agora, com a falência da companhia.
A publicação impressa das revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro já havia sido encerrada, em linha com a tendência que transforma o mercado editorial e reduz as versões impressas de jornais e revistas. No dia 24 de janeiro, a editora havia anunciado que as revistas iriam migrar pra o meio digital. A IstoÉ circulava desde 1976; e a IstoÉ Dinheiro, desde 1997.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>8 – com gráficos
OLHO
México negocia
mais prazo para
adequar medidas
contra o tráfico
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Índices futuros amenizam pressão
após negociações tarifárias de Trump
Por Redação, com Reuters – de Nova York, NY-EUA
Os futuros dos principais índices de Wall Street tinham leve baixa nesta terça-feira, com os investidores se afastando de ativos de risco depois que a China aplicou tarifas de importação retaliatórias contra os Estados Unidos. Minutos depois que a tarifa de 10% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a China entrou em vigor às 02h01 (horário de Brasília), o Ministério das Finanças do país asiático anunciou taxas sobre algumas importações dos EUA.
Trump também havia anunciado tarifas de 25% sobre os produtos de México e Canadá no fim de semana, mas negociou com o governo mexicano e concordou com uma suspensão de 30 dias, em troca de concessões na fronteira. A mudança de última hora ajudou os três principais índices acionários dos EUA a reduzir algumas das pesadas perdas registradas no início da segunda-feira e a encerrar as negociações bem abaixo das mínimas da sessão.
“Os eventos dos últimos dias mostraram mais uma vez que tudo pode ser esperado de Trump. Ainda há um alto risco de que tarifas significativas e interrupções no comércio internacional acabem ocorrendo”, disseram economistas do Commerzbank em nota.
Operadores
Três autoridades do Federal Reserve advertiram na segunda-feira que as tarifas comerciais trazem riscos à inflação, com um deles argumentando que a incerteza sobre as perspectivas para os preços exige cortes mais lentos da taxa de juros.
Operadores estão prevendo que o Fed não tomará nenhuma medida em relação à taxa de juros antes de junho, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME. O futuro do S&P 500 caía 0,17%, enquanto o contrato futuro do Nasdaq 100 tinha queda de 0,03%, e o futuro do Dow Jones recuava 0,22%.
Quanto às ações chinesas listadas em Hong Kong, estas subiam nesta terça-feira, com os investidores optando por papéis de inteligência artificial e de veículos elétricos enquanto davam de ombro às notícias de tarifas da China e dos Estados Unidos sobre os produtos um do outro.
Prazo
O Ministério das Finanças da China anunciou um pacote de tarifas sobre uma série de produtos norte-americanos em uma resposta imediata à tarifa de 10% do presidente Donald Trump sobre as importações chinesas, que entrou em vigor às 02h01 (horário de Brasília).
Os investidores esperavam que Trump retirasse a proposta de aumentar as tarifas sobre a China no último minuto, assim como fez com o Canadá e o México na segunda-feira.
— A China está tentando obter algum poder de barganha antes de se aproximar da mesa de negociações. Isso não significa que eles não irão para as negociações — resumiu Steven Leung, que lida com negociações institucionais na corretora de valores UOB-Kay Hian em Hong Kong.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>9 – principal
OLHO
A companhia
registrou, ainda,
recordes na produção
de gasolina
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Produção brasileira de petróleo
ainda se mantém em níveis recordes
Por Redação – do Rio de Janeiro
A produção média diária de petróleo e gás natural em 2024, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atingiu a marca de 4,322 milhões de barris de óleo equivalente, mantendo-se próximo ao patamar recorde atingido no ano anterior, de 4,344 milhões de barris. A queda de 2023 para 2024 foi 0,5%, puxada pelo petróleo, cuja produção diária de 3,358 milhões de barris recuou 1,29% em relação ao ano anterior. Já a produção de gás natural cresceu 2% e chegou a 153 milhões de metros cúbicos por dia.
A maior parte da produção de petróleo e gás natural (78,29%) é proveniente dos reservatórios da camada pré-sal. A produção do pós-sal respondeu por 16,33%, enquanto os campos em terra foram responsáveis por 5,38% do total. A média da produção de dezembro de 2024 foi 4,435 milhões de barris de óleo equivalente, sendo 3,421 milhões de barris de petróleo e 161,13 milhões de metros cúbicos de gás. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89,37% do total produzido.
A produção de petróleo cresceu 3,3% em relação a novembro e caiu 4,6% na comparação com dezembro de 2023. Já a produção de gás cresceu 2,1% ante novembro e 2,9% em relação a dezembro do ano anterior.
No pré-sal
O aproveitamento de gás natural em dezembro foi de 96,5%. Foram queimados 5,65 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 9%, em relação ao mês anterior, mas aumento de 66,4% na comparação com dezembro de 2023.
“O principal motivo para o aumento da queima de gás, com relação ao ano anterior, foi a continuação do comissionamento da FPSO Marechal Duque de Caxias, no Campo de Mero, iniciada em novembro”, diz a ANP, no relatório.
Já a produção de óleo no pré-sal no último trimestre do ano passado foi de 1,76 milhão de barris por dia (Mbpd), 3,4% inferior à do trimestre anterior. Segundo a Petrobras, o motivo foi o maior volume de paradas para manutenção no campo de Búzios, no pré-sal, parcialmente compensadas pelo topo de produção do FPSO Sepetiba (navio flutuante que processa, armazena e transfere petróleo e gás) e pelo início de produção dos FPSOs Maria Quitéria e Marechal Duque de Caxias.
Novos poços
Houve queda também na produção do pós-sal em 2024. A produção, de 305 milhões de barris por dia, teve redução de 20% em relação a 2023. De acordo com a empresa, essa queda ocorreu principalmente, “devido à restrição da produção nas plataformas que retornaram à operação ao longo do quarto trimestre, junto com o declínio natural de produção”.
“Em compensação, durante o ano, tivemos o ramp-up (aumento gradual da produção) da plataforma Anna Nery; além da entrada em produção de quatro novos poços na Bacia de Campos”, informou a companhia.
A companhia registrou, ainda, recordes na produção de gasolina, com 420 mil barris por dia (bpd), e diesel S-10, com 452 mil bpd. No ano, as vendas de diesel S-10 representaram 64% do total de vendas de óleo diesel, superando o recorde de 62% registrado em 2023, com aumento de 5,8% nas vendas de querosene de aviação (QAV) em 2024.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>9 – embaixo
Petrobras fecha acordo com a
Índia, para exportação de óleo cru
Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro
A Petrobras fechou um acordo de fornecimento de petróleo com a índia, terceiro maio importador do mundo. Em setembro do ano passado, Brasil e Índia publicaram uma declaração conjunta para estimular a cooperação no setor de energia e mineração. Segundo o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da estatal, Claudio Romeo Schlosser, serão fornecidos 24 milhões de barris de petróleo para uma das estatais indianas.
— Estamos ampliando nossa base de clientes na área internacional. Era muito concentrada na China. Estamos assinando contrato com a estatal indiana para o fornecimento de 24 milhões de barris de petróleo. Praticamente, o volume com a Índia era muito baixo. Assinamos ainda um contrato de fornecimento com a segunda maior refinaria do país — disse Schlosser, a jornalistas.
Estratégia
Na véspera, a Petrobras anunciou uma queda na produção de petróleo em 2024 e a redução de 1% na exportação geral, para 798 mil barris por dia. A China responde por 30% dos embarques, seguida da Europa (com 38%) e da Ásia (17%). Schlosser afirma que a estratégia da estatal será ampliar sua base de clientes e receber a melhor oferta por petróleo no mundo.
— A cesta e os petroleiros brasileiros têm que ser monetizados da melhor maneira. E, com isso, a competitividade pelo preço melhora. Buscamos a melhor alternativa — acrescentou.
Sobre o preço da gasolina no Brasil, o diretor disse que a Petrobras continua monitorando o cenário.
— Estamos acompanhando o mercado. A gente continua monitorando com a visão de não transferir a volatilidade. Há movimentos geopolíticos acontecendo no mundo, e isso tem levado a oscilações. Quando for necessário, a gente aumenta ou reduz — concluiu.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>9 – COLUNA – 1337
Maior montadora
japonesa divulga
segunda queda
consecutiva
12h03 – de Tóquio
Maior montadora japonesa de veículos, a Toyota preparava a divulgação, nesta quarta-feira, de uma segunda queda trimestral consecutiva de resultados, pressionada por arrefecimento no crescimento de vendas depois de uma forte aceleração na corrida impulsionada por veículos híbridos.
A campeã mundial em vendas deve divulgar lucro operacional de mais de US$ 9 bilhões para o terceiro trimestre fiscal, apoiada por vendas de veículos híbridos que carregam margens relativamente mais altas que modelos a gasolina nos Estados Unidos.
Ainda assim, vendas e volumes de produção menores indicam uma desaceleração para a Toyota, com analistas afirmando que isso significa que o resultado trimestral pode ser um pouco fraco, apesar das taxas de câmbio favoráveis.
Narrativa
Essa foi a “narrativa comum” na semana passada nos resultados de várias montadoras japonesas de automóveis, disse James Hong, chefe da área de mobilidade da Macquarie. A Toyota deve apresentar uma redução de 16% no lucro operacional, em relação ao ano anterior, para 1,419 trilhão de ienes (US$ 9,1 bilhões) no trimestre de outubro a dezembro, de acordo com a estimativa média de nove analistas consultados pela Lseg.
A companhia sofreu uma queda de 20% no lucro no trimestre anterior, marcando uma mudança em relação à sequência de resultados recordes que obteve nos meses anteriores, apoiada por fortes vendas de híbridos e pela desvalorização do iene em relação ao dólar.
Na semana passada, a Toyota já havia informado que suas vendas globais como grupo atingiriam 10,8 milhões de veículos em 2024.
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