O aumento das descargas elétricas está relacionada, de acordo com o grupo, ao fenômeno El Niño, uma anomalia climática causada pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico na região próxima à Linha do Equador.
Por Redação, com ABr - de São Paulo
Um homem, de 40 anos, e duas crianças, de 9 e 12 anos, morreram após um raio atingir uma casa na quarta-feira em Arujá, na Grande São Paulo. O imóvel pegou fogo, mas o incêndio foi contido pelo Corpo de Bombeiros. Este verão deve registrar uma incidência de raios entre 20% e 30% maior na Região Sudeste, segundo previsão do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O aumento das descargas elétricas está relacionada, de acordo com o grupo, ao fenômeno El Niño, uma anomalia climática causada pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico na região próxima à Linha do Equador. Há um mês, em 1º de fevereiro, o Núcleo de Monitoramento de Descargas Atmosférica havia registrado uma outra forte ocorrência envolvendo raios no interior paulista. Um relâmpago causou a morte de 30 animais na zona rural da Caiabu (SP). Segundo o Elat, São Paulo é o décimo estado com maior incidência de raios no Brasil, com uma média de 5,2 raios por metro quadrado. Na capital paulista, a média é significativamente maior, ficando em 13,6 descargas elétricas por metro quadrado, padrão, que devido à urbanização, se repete em outras cidades da Grande São Paulo, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e Guarulhos, todas com média acima de 10 raios por metro quadrado.