“No acumulado do ano, o aumento é de 1,3%, o que corresponde a um acréscimo de R$0,05/litro, comparando com o preço em dezembro de 2024”, explicou a estatal, na nota.
Por Redação – do Rio de Janeiro
A Petrobras elevou em 3,8% preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido a distribuidoras a partir desta segunda-feira, informou a companhia em nota. A petroleira ajusta os preços do QAV mensalmente. O ajuste dezembro corresponde a um aumento de R$ 0,13/litro em relação ao preço de novembro.

“No acumulado do ano, o aumento é de 1,3%, o que corresponde a um acréscimo de R$0,05/litro, comparando com o preço em dezembro de 2024”, explicou a estatal, na nota. Os ajustes do QAV da Petrobras ocorrem todo começo de mês, conforme previsto em contratos.
Cana-de-açúcar
Ainda no setor de combustíveis, a produção de etanol do centro-sul do Brasil aumentou 24,45% na primeira quinzena de novembro, para 1,35 bilhão de litros, à medida que usinas destinam mais cana para a fabricação do biocombustível em detrimento do açúcar, cujos volumes ficaram abaixo das expectativas, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) publicados nesta manhã.
Na primeira quinzena de novembro, a proporção da matéria-prima direcionada à fabricação de etanol passou para 61,39%, versus 56,86% no mesmo período do ano passado. No caso do adoçante, houve recuo de 7,4 pontos percentuais, para 38,61%.
— Essa é a sexta quinzena consecutiva com queda nesse indicador (para o açúcar), resultado da menor atratividade do adoçante e da redução na qualidade da matéria-prima agora no final de safra — adiantou o diretor de Inteligência Setorial da Unica, Luciano Rodrigues.
Produção
Com a queda dos preços do açúcar no mercado global, ficou mais vantajoso para usinas produzirem mais o biocombustível na parte final da safra 2025/26. A produção de açúcar do centro-sul do Brasil somou 983 mil toneladas na primeira quinzena de novembro, ficando abaixo das expectativas de analistas em uma pesquisa realizada pela S&P Global Commodity Insights, que apontou 1,08 milhão de toneladas métricas no período.
Ainda assim, a produção aumentou 8,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, com um avanço de 14,34% na moagem de cana, para 18,76 milhões de toneladas. No acumulado da safra 2025/2026 até 16 de novembro, a moagem da principal região produtora atingiu 576,25 milhões de toneladas, recuo de 1,26%.
Na primeira quinzena de novembro, 42 unidades encerraram a moagem. No acumulado desde o início da safra, 120 unidades já tinham concluído o processamento, ante apenas 70 usinas no mesmo período do ciclo anterior, informou a Unica.