Ronoh tem entre os melhores resultados da carreira a segunda posição na maratona de Roterdã em 2023, e a primeira nas maratonas de Melbourne e Abu Dhabi em 2022.
Por Redação - de São Paulo
Os atletas quenianos garantiram a hegemonia na Corrida Internacional de São Silvestre por mais um ano. A prova foi realizada neste domingo pelas ruas da capital paulista. Entre os homens, o pódio foi dominado por Timothy Kiplagat Ronoh, 30, que confirmou o favoritismo e foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, com o tempo de 44 minutos e 52 segundos. O recorde da prova é de 42 minutos e 59 segundos, estabelecido em 2019 pelo também queniano Kibiwot Kandie.
Ronoh tem entre os melhores resultados da carreira a segunda posição na maratona de Roterdã em 2023, e a primeira nas maratonas de Melbourne e Abu Dhabi em 2022. Emmanuel Bor (45 minutos e 28 segundos) e Reuben Longosiwa (45 minutos e 44 segundos), também do Quênia, ficaram em segundo e terceiro, respectivamente.
Promessa
Johnatas de Oliveira Cruz foi o melhor brasileiro, terminando na sexta lugar, com o tempo de 46 minutos e 33 segundos.
— Vencer a prova não é fácil, mas estamos batalhando para isso, vamos treinar mais. 2024 promete — pontuou o mineiro de São Pedro dos Ferros a jornalistas, ainda ofegante após a prova.
No pelotão feminino a realidade foi a mesma. A também favorita Catherine Reline, 21, do Quênia, venceu a corrida ao se distanciar das principais concorrentes ainda no meio da prova e liderar com folga até o final. A corredora, que já havia vencido a prova em 2022, concluiu com o tempo de 49 minutos e 54 segundos. O recorde na categoria feminina é de 48 minutos e 35 segundos, estabelecido em 2016 pela queniana Jemima Sumgong.
Angolana
A também queniana Sheila Chelangat ficou com a segunda colocação, com o tempo de 51 minutos e 35 segundos. Wude Ayalew, da Etiópia, com 51 minutos e 46 segundos, completou o pódio.
Angolana naturalizada brasileira, Felismina Cavela foi a melhor atleta do Brasil na prova, na sexta posição, com o tempo de 55 minutos. Logo em seguida chegou a compatriota Kleidiane Barbosa, com 55 minutos e 12 segundos.
— No percurso inteiro, teve gente torcendo por nós, e com certeza essa torcida motiva a gente — resumiu Felismina, ao concluiu a prova.