“Quem quiser tentar criar o ambiente de conflito que existia no país no governo anterior vai se dar mal, não vai ter sucesso, vai flopar, como flopou a recepção no aeroporto hoje do ex-presidente que voltou ao país depois de ter fugido do país. Flopou! Flopou!”, disse o ministro ao usar a gíria “flopar”, que significa fracassar.
Por Redação - de Brasília
As chances de um retorno magistral, com direito a desfile em carro aberto e multidão nas ruas, estão definitivamente enterradas para o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), na sua volta ao país. Restou-lhe apenas um pequeno grupo de celerados, que compareceu ao Aeroporto de Brasília e em frente à sede do PL na manhã desta quinta-feira, o que colocou a hashtag #flopou nos assuntos mais comentados do Twitter.

Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha comentou a respeito do regresso de Bolsonaro ao Brasil.
“Quem quiser tentar criar o ambiente de conflito que existia no país no governo anterior vai se dar mal, não vai ter sucesso, vai flopar, como flopou a recepção no aeroporto hoje do ex-presidente que voltou ao país depois de ter fugido do país. Flopou! Flopou!”, disse o ministro ao usar a gíria “flopar”, que significa fracassar.
Estadia
“Falaram que ia ter Corpo de Bombeiros, carro aberto… Flopou”, ironizou Padilha.
Ao desembarcar, de volta dos EUA, Bolsonaro reclamou com aliados por não ter direito a carros blindados por parte da Presidência da República. A medida de conceder carros blindados a ex-presidentes, no entanto, não é uma prática do governo brasileiro; além de representar um gasto extra, somado à despesa cobrada dos cidadãos brasileiros por sua longa estadia na Flórida (EUA).
As férias em Orlando (FL), onde ele se refugiou depois de estimular os ataques terroristas de 8 de janeiro, em Brasília, custou R$ 632 mil em diárias para assessores, conforme dados do Portal da Transparência. Os 89 dias fora do país representaram um gasto médio de R$ 7,1 mil por dia com os auxiliares.