O protesto destacou as crescentes tensões sobre a política climática de Berlim com ambientalistas sob o argumento de que as metas climáticas estão sendo negligenciadas com o retorno a combustíveis mais sujos durante uma crise energética causada pela invasão russa da Ucrânia.
Por Redação, com Reuters - de Berlim
A ativista ambiental Greta Thunberg rapidamente retomou sua campanha nesta quarta-feira depois de ter sido brevemente detida na Alemanha durante um protesto contra a expansão de uma mina de carvão, afirmando no Twitter que proteger o clima não é crime.
– Na terça-feira fiz parte de um grupo que protestava pacificamente contra a expansão de uma mina de carvão na Alemanha. Fomos questionados pela polícia e depois detidos, mas fomos soltos mais tarde naquela noite – tuitou Greta Thunberg, cujo paradeiro não está claro.
"Proteção do clima não é crime."
Ela foi detida com outros ativistas que manifestavam contra a demolição da vila de Luetzerath para abrir caminho para a expansão de uma mina de carvão a céu aberto de propriedade da RWE.
Escoltada para vans da polícia
Greta Thunberg foi carregada por três policiais e segurada pelo braço em um local afastado da mina e escoltada para vans da polícia. Ela foi liberada mais tarde.
Ela descreveu a expansão da mina como uma traição às gerações presentes e futuras e acusou a Alemanha de ser um dos maiores poluidores do mundo.
O protesto destacou as crescentes tensões sobre a política climática de Berlim com ambientalistas sob o argumento de que as metas climáticas estão sendo negligenciadas com o retorno a combustíveis mais sujos durante uma crise energética causada pela invasão russa da Ucrânia.