No último dia 23, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento do piso salarial nacional da enfermagem. A análise será feita em plenário virtual e deve ser encerrada até às as 23h59 de 30 de junho.
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
A partir da próxima quinta-feira, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem das redes pública e privada do estado do Rio de Janeiro realizarão uma paralisação total da categoria por 48h. Os trabalhadores reivindicam o piso nacional da categoria.
Na manhã da última sexta-feira, os profissionais fizeram um ato em frente ao Hospital Geral de Bonsucesso, na zona Norte do Rio de Janeiro, para exigir a aplicação da Lei 14.434/22.
Após o protesto no Hospital Geral de Bonsucesso, os manifestantes seguiram em caminhada para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição à qual a ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi presidenta entre os anos de 2017 e 2022.
O próximo ato da categoria na próxima quinta-feira será realizado em frente ao Hospital dos Servidores, na Zona Central do Rio, junto com uma caminhada até a sede da Prefeitura do Rio. Além da reivindicação do piso salarial, os profissionais também pedem a não privatização de hospitais federais.
Retomada
No último dia 23, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento do piso salarial nacional da enfermagem. A análise será feita em plenário virtual e deve ser encerrada até às as 23h59 de 30 de junho.
Os ministros votarão para confirmar ou não a decisão de maio deste ano do ministro Luís Roberto Barroso que liberou o piso salarial nacional de enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem e parteira. O magistrado ressaltou, no entanto, que os salários devem ser pagos por estados, municípios e autarquias apenas nos limites dos recursos repassados pela União.
A Lei nº 14.434/2022, que instituiu os novos valores mínimos salariais do segmento prevê os valores de remuneração a partir de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras.