Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Pró-Jovem atenderá mais de 7 mil jovens em Porto Alegre

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Segunda, 18 de Abril de 2005 às 07:44, por: CdB

O governo federal investirá R$ 300 milhões no Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Pró-Jovens) a ser implantado em todo o país. O prefeito de Porto Alegre José Fogaça assina, nesta segunda-feira, em Brasília, um termo de cooperação técnica entre o governo federal e a prefeitura, para beneficiar mais de 7 mil pessoas entre 18 e 24 anos até o fim do ano.

Alem de Porto Alegre, mais nove cidades brasileiras serão atendidas nesta primeira etapa. Fogaça anunciou que o primeiro núcleo do programa na capital entrará em funcionamento em junho e atenderá a 1,2 mil jovens.

Executado pela Secretaria-Geral da Presidência da República e pelos ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social, em parceria com as prefeituras, o programa é voltado para jovens moradores das capitais, de faixa etária predeterminada, que estejam fora do mercado formal de trabalho e que, tendo passado pela 4ª série, não concluíram o ensino fundamental.

O prefeito explicou que, ao todo, serão seis núcleos vinculados a um Centro de Atendimento ao Jovem Cidadão, projeto que será implementado em diferentes regiões de Porto Alegre.

- É uma faixa etária com dificuldades para conseguir emprego e carente de incentivos e programas específicos - destacou.

Por meio dos convênios com as prefeituras, o Pró-Jovem oferecerá, em um período de 12 meses, oportunidade de acelerar a aprendizagem (para conclusão da 8ª série), de inclusão digital e de qualificação profissional básica. Essa capacitação será adequada às exigências de mercado de cada capital, interesse da comunidade e nível de escolaridade dos alunos.

Os matriculados no programa receberão, ao longo de um ano, incentivo mensal de R$ 100 com recursos repassados pela União. Nesse período, terão de desenvolver ações sociais em suas próprias comunidades. Segundo dados da Secretaria Nacional da Juventude, cerca de 30 mil jovens porto-alegrenses atendem ao perfil estabelecido pelo programa.

Ao final de 12 meses, os alunos prestarão exame nacional específico do programa para receber o certificado que lhes permitirá a matrícula no ensino médio e facilitará a entrada no mercado de trabalho ou a atuação por meio de empreendimento próprio em sistema de cooperativa ou de economia solidária.

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