Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Prévia da inflação aponta para um certo alívio na alta dos preços

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Quinta, 25 de Maio de 2023 às 16:20, por: CdB

Já o outro grupo (de 0,04% para 0,94%) subiu devido ao item alimentação no domicílio, que passou de -0,15% para 1,02%. O instituto destaca altas de produtos como tomate (18,82%), batata inglesa (6,60%), leite longa vida (6,03%) e queijo (2,42%). Entre as quedas do mês, destaques para o óleo de soja (-4,13%) e as frutas (-1,52%).


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Considerado uma ‘prévia’ da inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) confirmou tendência de redução e variou 0,51% neste mês, abaixo tanto de abril como de maio do ano passado. Com o resultado, divulgado nesta quinta-feira (25) pelo IBGE, o indicador soma 3,12% no ano. Em 12 meses, está acumulado em 4,07%, menos do que no período anterior (4,16%). Preços de alimentos aumentaram e os da gasolina caíram.

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Os preços dos alimentos se mantém altos, apesar do arrocho fiscal promovido pelo Banco Central


Segundo o IBGE, sete dos nove grupos que compõem o IPCA-15 tiveram alta, com destaque para Saúde e Cuidados Pessoais (1,49%) e Alimentação e Bebidas (0,94%). Cada um teve impacto de 0,20 ponto percentual. Ou seja, responderam por aproximadamente 80% do resultado mensal.

Alimentos


No primeiro caso, a alta foi puxada por aumento (2,68%) dos produtos farmacêuticos, após autorização oficial para reajuste nos preços dos medicamentos. Já itens de higiene pessoal passaram de 0,35%, em abril, para 1,38%, com influência dos perfumes (2,21%).

Já o outro grupo (de 0,04% para 0,94%) subiu devido ao item alimentação no domicílio, que passou de -0,15% para 1,02%. O instituto destaca altas de produtos como tomate (18,82%), batata inglesa (6,60%), leite longa vida (6,03%) e queijo (2,42%). Entre as quedas do mês, destaques para o óleo de soja (-4,13%) e as frutas (-1,52%).

Assim, a alimentação fora do domicílio passou de 0,55%, em abril, para 0,73%. O lanche acelerou de 0,82% para 1,08%, enquanto a variação dos preços da refeição foi menor (de 0,52% para 0,46%).

Gás encanado


Além disso, no grupo Habitação (0,43%) a energia elétrica residencial subiu 0,51%, com impacto de 0,02 ponto. Houve reajuste em três regiões: Salvador, Fortaleza e Recife. Por sua vez, a taxa de água e esgoto teve alta de 1,24%, também com reajuste em três áreas: Goiânia, Recife e São Paulo. O gás encanado variou 0,83%, com mudança na forma de cobrança em Curitiba e redução no Rio de Janeiro.

O grupo Artigos de Residência recuou 0,28%, após alta (0,07%) em abril. O IBGE registrou queda nos preços de itens de TV, som e informática, com destaque para televisores (-2,21%). Já eletrodomésticos e equipamentos também caíram, puxados pela redução do refrigerador (-1,37%) e da máquina de lavar roupa (-1,09%).

Gasolina cai


O outro grupo com queda foi Transportes (0,04%), com redução nos preços de passagens aéreas e alguns combustíveis, como óleo diesel (-2,76%), gás veicular (-0,44%) e gasolina (-0,21%). O etanol subiu (3,62%). Houve também aumento de tarifas de metrô (reajuste no Rio de Janeiro) e de ônibus urbano (Belo Horizonte e Fortaleza).

Entre as áreas pesquisadas, o IPCA-15 foi de 0,19% (Recife) a 0,90% (Belo Horizonte). Em 12 meses, vai de 2,94% (Curitiba) a 4,95% (São Paulo).

O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 7 de junho.

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