O clube francês não respondeu imediatamente a um pedido por comentário. A Reuters não pôde contactar os representantes de Khelaifi no Catar.
Por Redação, com Reuters - de Paris
O presidente do clube de futebol Paris Saint-Germain, o catari Nasser al-Khelaifi, está sob investigação na França por suspeita de corrupção, disse uma fonte judicial francesa nesta quinta-feira.
Presidente do clube de futebol Paris Saint-Germain, o catari Nasser al-Khelaifi
Outra fonte afirmou que Khelaifi e um colaborador próximo foram interrogados pelos investigadores em março em relação ao processo de escolha da sede do campeonato mundial de atletismo de 2017. A candidatura do Qatar não foi bem-sucedida, e o evento foi concedido a Londres.
O clube francês não respondeu imediatamente a um pedido por comentário. À agência inglesa de notícias Reuters não pôde contactar os representantes de Khelaifi no Catar.
A decisão da Justiça de colocar o dirigente sob investigação significa que Khelaifi agora é formalmente tratado como suspeito, o que aproxima o processo de ir a julgamento. Sob a lei francesa, no entanto, um suspeito não é formalmente acusado de um crime a menos que vá a julgamento.
A medida tomada por um juiz investigativo demonstra o amplo escopo de uma investigação francesa sobre a rede de corrupção no atletismo mundial, incluindo subornos para encobrir resultados positivos em exames de doping e na escolha das sedes de eventos.
Nesta semana, promotores franceses recomendaram que Lamine Diack, senegalês ex-chefe da Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf), e seu filho sejam julgados por uma série de suspeitas de práticas ilícitas cometidas ao longo de vários anos com o envolvimento ativo de atletas e suas federações.
Os dois negam envolvimento no caso. Um advogado que representa Diack se recusou a comentar sobre a medida. O filho, Papa Massata Diack, não respondeu aos pedidos por comentários.
Os juízes que conduzem o caso de Diack acusam o senegalês de favorecer a candidatura do Catar ao campeonato mundial de 2017 em troca de pagamentos, disseram fontes.