A ambição do Brasil ecoa a política de outros exportadores de petróleo, como a Arábia Saudita, que argumentam que investir na expansão dos combustíveis fósseis é compatível com a ambição global de levar as emissões líquidas de carbono a zero.
Por Redação, com Bloomberg - do Rio de Janeiro
O senador licenciado Jean Paul Prates (PT-RN) não se intimida com a transição energética mundial e garante que a Petrobras continuará aumentando sua produção de combustíveis fósseis nas próximas décadas.
— Vamos ganhar participação de mercado. Podemos ser os últimos a produzir petróleo no mundo — disse o novo presidente da estatal, em entrevista exclusiva à agência norte-americana de notícias Bloomberg News.
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A ambição do Brasil ecoa a política de outros exportadores de petróleo, como a Arábia Saudita, que argumentam que investir na expansão dos combustíveis fósseis é compatível com a ambição global de levar as emissões líquidas de carbono a zero.
Muitos, incluindo a Agência Internacional de Energia, discordam, alegando que não há espaço para ninguém visar aumento de produção de petróleo se o mundo quiser atingir suas metas climáticas.
O mundo se encontra em uma situação difícil. A oferta limitada de combustíveis fósseis devido à falta de investimentos provocou uma crise energética global que aumentou as contas dos consumidores e piorou a inflação global.