Rio de Janeiro, 12 de Fevereiro de 2025

Presidente garante combate sem trégua a neofascistas

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Quinta, 30 de Janeiro de 2025 às 20:12, por: CdB

“Não é possível o que está acontecendo no mundo com a democracia. A democracia, na verdade, será a grande derrotada se a gente permitir o crescimento da extrema direita no mundo inteiro”, afirmou o presidente Lula.

Por Redação – de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) redobrou a garantia ao combate às forças neofascista, organizadas pela mesma ultradireita que chegou a levar adiante um golpe de Estado, fracassado no 8 de Janeiro. Aos jornalista credenciados no Palácio do Planalto, nesta manhã, Lula realçou a importância do diálogo para desmentir as notícias falsas e derrotar a extrema-direita.

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O presidente Lula chega para entrevista coletiva, no Palácio do Planalto

— Quero estabelecer com vocês que nós teremos mais conversas, quero me colocar à disposição de vocês para que a gente possa começar a derrotar definitivamente a mentira neste país. Não é possível o que está acontecendo no mundo com a democracia. A democracia, na verdade, será a grande derrotada se a gente permitir o crescimento da extrema direita no mundo inteiro, como está acontecendo, se a gente permitir a vitória da ‘fake news’, como está acontecendo, e se a gente permitir a mentira vitoriosa, ganhando da verdade — disparou.

 

Crescimento

Lula também confirmou que vai retomar as viagens e percorrer o país em 2025.

— Então este ano é um ano que eu vou me dedicar muito. Eu estou 100% pronto para começar a viajar o Brasil, começar a percorrer os estados brasileiros, visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito verdadeira para que a hora da verdade possa dizer para o país como nós estamos — acrescentou.

Este ano, para o presidente, será “o mais importante” de seu terceiro mandato. Lula relembrou o desmonte de políticas públicas promovido pelos governos anteriores e disse que o governo vai promover uma “grande colheita” daquilo que foi plantado nos últimos dois anos.

— Esse é o ano mais importante deste meu mandato, porque quando assumimos o governo, a gente tinha muita clareza da dificuldade que íamos encontrar. Era público que o país estava desmontado, as políticas públicas deixaram de existir, ministérios foram destruídos, instituições pararam de funcionar. Nós sabíamos que tínhamos que recuperar tudo.(…) Decidi que a gente deveria reconstruir o país para que a gente pudesse depois do mandato entregar o país da forma mais civilizada e democrática possível, com crescimento sustentável, com distribuição de renda e com a maior política de inclusão social que este país já teve conhecimento — concluiu.

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