Em áudio divulgado pelo BC da entrevista concedida ao canal norte-americano de TV Bloomberg, o presidente da autoridade monetária explicou porque o real está com um bom desempenho perante o dólar, apesar do cenário internacional desafiador.
Por Redação - de Brasília
Presidente do Banco Central (BC), o economista Roberto Campos Neto reconheceu, nesta terça-feira, que embora as expectativas de longo prazo para a inflação estejam baixando, elas ainda estão um pouco acima da meta.
— Mas pensamos que as taxas (de juros) são tão restritivas no Brasil que podemos continuar com o processo de redução, pois com a inflação caindo, as taxas reais de juros sobem e há espaço para cortar os juros e continuar no campo restritivo — afirmou.
Neste contexto, Campos Neto ressaltou que é apropriado o BC continuar o ritmo de corte de juros de 50 pontos-base nos próximos dois encontros do Copom.
Desempenho
— Depois disso vai depender de muitas coisas. Muitas incertezas serão dissipadas até lá. Temos um cenário internacional que aponta muita preocupação, há problemas geopolíticos, há incertezas relativas a preços de petróleo. Mas quando observamos como os mercados emergentes reagiram e o Brasil tem reagido, isso nos coloca em um sentimento positivo — acrescentou
Em áudio divulgado pelo BC da entrevista concedida ao canal norte-americano de TV Bloomberg, o presidente da autoridade monetária explicou porque o real está com um bom desempenho perante o dólar, apesar do cenário internacional desafiador.
— Primeiro, o Brasil melhorou em termos de ganhar credibilidade com o ciclo adotado mais cedo para conter a inflação — concluiu.