Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Prefeitura paulista usa energia solar em unidades de saúde

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Quinta, 20 de Janeiro de 2022 às 10:32, por: CdB

Segundo cálculos da prefeitura, a economia com as faturas de energia convencional deve chegar a 56%, resultando em uma desoneração de R$ 2,05 milhões por ano. O consórcio receberá R$ 171 mil por mês durante o contrato.

Por Redação - de São Paulo
Por decisão da prefeitura paulistana, 80 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) distribuídas pelas cinco regiões da cidade, implantarão energia solar em suas instalações a partir de 2024. A iniciativa vem de uma parceria público-privada (PPP) da gestão municipal com o consórcio Sol da Saúde, assinada no dia 14 de dezembro. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), essa parceria vai gerar uma economia de R$ 65 milhões ao município em 25 anos.
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A exemplo de São Paulo, painel solar é instalado no prédio do Centro de Operações Rio (COR), na Cidade Nova: economia de energia para os cofres públicos
Segundo cálculos da prefeitura, a economia com as faturas de energia convencional deve chegar a 56%, resultando em uma desoneração de R$ 2,05 milhões por ano. O consórcio receberá R$ 171 mil por mês durante o contrato. A geração da energia solar nas UBSs é a primeira parte do Programa Municipal de Energia Limpa. A segunda fase, que ainda entrará em licitação, prevê a implantação de energia solar em 775 escolas do município.

Fotovoltaica

O terceiro projeto é construção de uma "fazenda solar" no aterro Bandeirantes, no bairro de Perus (Zona Norte da capital paulista), espaço onde deverão ser implantadas placas para geração de energia solar. A implantação nas UBSs deverá ser feita em dois anos. Nos primeiros quatro meses será feita a preparação. Nos 20 meses seguintes, a implantação. O longo de 12 meses deverão ser instaladas as centrais geradoras em 27 UBSs, com um total de 10.644 placas de energia fotovoltaica. Durante o processo de análise, o consórcio vai verificar a viabilidade de instalação da potência necessária para a geração do volume mínimo —a geração anual mínima é de 5,48 GWh (Gigawatt-hora)/ano. Ainda de acordo com os cálculos da prefeitura, a implantação do projeto vai evitar que 72.594 toneladas de CO₂ sejam lançados à atmosfera ao longo de 25 anos. Trata-se do equivalente à perda ambiental da derrubada de 1.862.795 de árvores ou de 483.504.983 km percorridos por veículos movidos a combustíveis fósseis.
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