O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira, em sua audiência semanal no Vaticano, que o povo iraquiano tem o direito de "viver em paz" e de "reencontrar a dignidade". As declarações foram dadas dois dias após Jorge Bergoglio voltar de uma inédita viagem ao Iraque, durante a qual visitou antigas comunidades do catolicismo oriental.
Por Redação, com ANSA - de Roma
O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira, em sua audiência semanal no Vaticano, que o povo iraquiano tem o direito de "viver em paz" e de "reencontrar a dignidade".
As declarações foram dadas dois dias após Jorge Bergoglio voltar de uma inédita viagem ao Iraque, durante a qual visitou antigas comunidades do catolicismo oriental e cidades devastadas pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
– O povo iraquiano tem o direito de viver em paz, tem o direito de reencontrar a dignidade que lhe pertence – afirmou o Papa, acrescentando que a guerra é "o monstro que, com o passar das épocas, continua a devorar a humanidade".
Armas
Francisco também perguntou "quem vende armas aos terroristas", repetindo uma questão que já havia colocado em seus discursos no Iraque. "Gostaria que alguém me respondesse", reforçou.
Lembrando que essa foi a primeira visita de um papa à "terra de Abraão", Jorge Bergoglio afirmou que sua viagem foi um "sinal de esperança após anos de guerra e terrorismo". "Após essa visita, meu ânimo está repleto de gratidão. Gratidão a Deus e a todos aqueles que a tornaram possível", salientou.