No acumulado do ano, a poupança registra retirada líquida de R$ 17,495 bilhões, sendo que o maior volume foi em janeiro, de R$ 20,149 bilhões. Apenas os meses de março, maio e junho tiveram entradas na poupança que superaram as retiradas por parte dos correntistas.
Por Redação – de Brasília
A caderneta de poupança registrou em outubro saques líquidos no valor de R$ 6,256 bilhões, marcando o quarto mês seguido de retiradas, de acordo com dados do Banco Central, divulgados nesta sexta-feira. O saldo se mantém acima de R$ 1 trilhão, com R$ 1,019 trilhão, pelo quinto mês consecutivo, considerando os rendimentos da poupança. No mês passado, eles somaram R$ 5,523 bilhões.
No acumulado do ano, a poupança registra retirada líquida de R$ 17,495 bilhões, sendo que o maior volume foi em janeiro, de R$ 20,149 bilhões. Apenas os meses de março, maio e junho tiveram entradas na poupança que superaram as retiradas por parte dos correntistas. O resultado negativo de julho contrastou com o do mês anterior, quando houve entrada líquida de R$ 12,8 bilhões na caderneta. Já em relação a julho do ano passado, houve melhora. Naquele mês de 2023, os brasileiros sacaram R$ 3,6 bilhões a mais do que depositaram na poupança
Fórmula
No mês passado, houve um saldo negativo de R$ 4,647 bilhões no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), e saques líquidos de R$ 1,608 bilhão na poupança rural. O movimento significa um complicador a mais para o mercado imobiliário, que depende do saldo da poupança para equilibrar a oferta de unidades à demanda do crédito nos bancos.
A rentabilidade atual da caderneta de poupança é dada pela taxa referencial (TR) mais uma remuneração fixa de 0,5% ao mês. Esta fórmula vale enquanto a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano — a taxa básica de juros está atualmente em 11,25% ao ano.