O objetivo do projeto é promover o desenvolvimento local, fortalecer a economia comunitária, contribuir para o equilíbrio ambiental e promover o desenvolvimento econômico sustentável de artesãs locais que tenham produtos de orixás e temáticas afro-brasileiras.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília
Em comemoração ao Dia e Semana do Bará do Mercado Público de Porto Alegre, inicia nesta segunda-feira a primeira Exposição de Artes Afro-Brasileiras. A mostra que segue até o dia 17 de junho poderá ser visitada das 10h às 17h no local.
A organização é do Coletivo Temperadas, composto por 21 empreendedoras e que visa a inclusão de artesãos, mulheres negras, pessoas com deficiência, jovens estudantes de periferia, pessoas LGBTQIA+ e mulheres de periferias, e tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMCEC).
O objetivo do projeto é promover o desenvolvimento local, fortalecer a economia comunitária, contribuir para o equilíbrio ambiental e promover o desenvolvimento econômico sustentável de artesãs locais que tenham produtos de orixás e temáticas afro-brasileiras.
Durante a feira será feita uma ação de empoderamento para mulheres por meio da oficina de turbantes, além da doação de 30 turbantes. Também será feito um seminário sobre afro-empreendedorismo em Porto Alegre.
Bará do Mercado
A celebração do aniversário do Bará, um dos principais orixás do candomblé, é uma forma de homenagear as raízes africanas da capital gaúcha. O Mercado Público é uma referência para o universo afro-religioso da cidade e do estado. Construído por negros escravizados, o Mercado carrega grande força mística, atribuída ao axé do Bará mais antigo da cidade.
A importância simbólica que o Mercado tem para os seguidores das religiões afro-gaúchas se dá pelo fato de acreditarem que no “cruzeiro” central do prédio esteja assentado o Orixá Bará, que na concepção africana, é a entidade que abre os caminhos, sendo também o guardião das casas e cidades.