Rio de Janeiro, 11 de Dezembro de 2024

Ponte bioceânica cumpre à risca os prazos para ligar o Atlântico ao Pacífico

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Terça, 10 de Dezembro de 2024 às 19:12, por: CdB

A Rota de Integração Latino-Americana (Rila), Rota Bioceânica ou Corredor Bioceânico de Capricórnio, como também é denominada, conectará o Oceano Atlântico, no porto de Santos, ao Oceano Pacífico, nos portos chilenos de Antofagasta e Iquique.

Por Redação – de Campo Grande

Três anos depois de assinada ordem de serviço para a construção da ponte que liga Brasil e Paraguai, no extremo sul do Pantanal, o projeto segue o cronograma à risca e 63% da obra estão concluídos. Trata-se de um ambicioso empreendimento que envolve quatro países, com o objetivo de reduzir a distância até o mercado asiático, via Oceano Pacífico.

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A ponte construída sobre o Rio Paraguai encurta distância entre o Ocidente e os países asiáticos

A ponte de 1.294 metros de extensão e orçamento de US$ 78,9 milhões, em Mato Grosso do Sul, simboliza o empenho milionário para a conclusão da Rota Bioceânica, prevista para 2026.

A Rota de Integração Latino-Americana (Rila), Rota Bioceânica ou Corredor Bioceânico de Capricórnio, como também é denominada, conectará o Oceano Atlântico, no porto de Santos, ao Oceano Pacífico, nos portos chilenos de Antofagasta e Iquique.

 

Trajeto

As cargas cruzarão estradas do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile e a ponte é um empreendimento capital para a integração completa, sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta, no Paraguai. O trecho é coberto por balsas, atualmente.

Hoje, para que os produtos do Ocidente cheguem aos países da Ásia ou Oceania, os navios deixam o Porto de Santos, contornam o continente africano ou fazem desvio via Canal do Panamá, o que eleva os custos de frete e impõe atrasos devido às condições climáticas. Com a Rota Bioceância, a meta é reduzir o trajeto em 7 mil quilômetros ou até 20 dias no transporte entre Brasil e países asiáticos.

A autorização para o início das obras foi assinada em 13 de dezembro de 2021, com execução por empresas brasileiras e paraguaias, sob a gestão do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC), do Paraguai.

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