O policial morto, identificado como Marcus Vinicius, era conhecido como Máskara e lotado na 53ª DP (Mesquita).
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
Criminosos mataram um policial civil com um tiro no pescoço durante a operação realizada nesta terça-feira nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio. Além dele, seis policiais militares e civis ficaram feridos em combates.

O policial morto, identificado como Marcus Vinicius, era conhecido como Máskara e lotado na 53ª DP (Mesquita).
Seis agentes feridos
Outros agentes feridos:
Policial civil da 38ª DP (Brás de Pina)
Policial civil da 39ª DP (Pavuna).
Policial civil da 26ª DP (Todos os Santos).
Policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Policial do Batalhão de Ações com Cães (BAC).
Delegado assistente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Criminosos e civis feridos
Quatro homens apontados como criminosos também foram mortos, sendo dois deles foragidos da Bahia.
Três inocentes também acabaram atingidos no meio do fogo cruzado. Entre eles, um morador de rua, socorrido por um mototaxista e levado ao Hospital Getúlio Vargas. Uma mulher baleada em uma academia também teve que passar por atendimento, mas já recebeu alta.
Até o momento, 55 criminosos foram presos.
Apreensões até o momento:
Dez fuzis
Uma pistola
Nove motos apreendidas.
Mais de 40 escolas tiveram as atividades interrompidas na região.
Os confrontos fazem parte da ofensiva batizada de Operação Contenção, destinada a prender chefes do Comando Vermelho e recuperar territórios tomados pelo crime organizado. A ação envolveu cerca de 2,5 mil agentes entre Polícia Civil e Polícia Militar, além de promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Um dos principais alvos da ação é Edgar Alves de Andrade, o Doca, apontado como o principal líder do CV nas ruas. O Ministério Público do Rio informou ter denunciado 67 pessoas por associação para o tráfico. Três delas também foram denunciadas pelo crime de tortura. A operação visa cumprir 51 mandados de prisão, informa a Promotoria.
Criminosos do Comando Vermelho
Criminosos do Comando Vermelho (CV) usaram drones para lançar artefatos explosivos contra policiais no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, na manhã desta terça-feira, em retaliação à megaoperação contra a facção.
A ação, batizada de Operação Contenção, mobiliza cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, que também atuam no Complexo do Alemão. Segundo as autoridades, 55 pessoas foram presas e 18 suspeitos morreram. Dois deles eram foragidos da Bahia.
Feridos e apreensões
Um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) acabou baleado durante confronto. Ele foi encaminhado ao Hospital Central da PM, no Estácio, e não corre risco de morte, conforme a corporação.
Um morador em situação de rua também se feriu, atingido por tiros no meio do fogo cruzado, e acabou socorrido por um mototaxista ao Hospital Getúlio Vargas. Não há informações sobre o estado de saúde dele.
Outra vítima foi uma mulher que estava saindo da academia e acabou atingida. Ela também está no Getúlio Vargas.
A operação já resultou na apreensão de dez fuzis, uma pistola e nove motos.
Impactos
Mais de 40 escolas tiveram as aulas suspensas, afetando milhares de alunos. Vídeos feitos por moradores mostram tiros intensos, muita fumaça e blindados entrando nas comunidades.
A operação reúne 32 veículos blindados, dois helicópteros, drones, ambulâncias e 12 máquinas de demolição, utilizadas para romper barricadas.