O MPRJ apura informação de uma testemunha que Siciliano estaria envolvido no planejamento dos assassinatos ao lado do ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumpriram nesta sexta-feira mandado de busca e apreensão na casa e no gabinete do vereador Fluminense Marcello Siciliano (PHS), na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. A ação é parte das investigações da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro Andrade, que completa nove meses nesta sexta-feira. O MPRJ apura informação de uma testemunha que Siciliano estaria envolvido no planejamento dos assassinatos ao lado do ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica. Por meio de sua assessoria de imprensa, o vereador Marcello Siciliano enviou um áudio negando qualquer ligação com a morte de Marielle. “Continuo indignado com essa exposição toda da minha família. Depois de nove meses, eles não terem nada contra mim, inventarem agora uma operação pela Delegacia do Meio Ambiente, para tentar me incriminar em alguma coisa, para achar um motivo para eu ter feito essa tamanha covardia”, disse. Em outro trecho do áudio, ele diz que não é criminoso e que não tinha qualquer rivalidade com Marielle. “Os votos não batem, a disputa territorial não bate. Não tive voto onde me acusam. As pessoas que me acusam de ligação, eu não tenho. Não tenho ligação com ninguém. Agora estão inventando outro tipo de possibilidade”, disse. Marielle e o motorista foram mortos na noite de 14 de março deste ano, no bairro do Estácio, na região central do Rio. Ambos foram alvejados quando voltavam para casa, de carro, na Tijuca, após participar de evento na Lapa. Os tiros foram disparados de outro veículo.