Rio de Janeiro, 03 de Maio de 2025

Polícia prende chefe de milícia que atua no Rio de Janeiro

As ações também já resultaram em fechamento de dezenas de comércios clandestinos que exploram sinal de Internet e TV a cabo, interdição de depósitos ilegais de gás e estabelecimentos que comercializam produtos piratas, entre outros, gerando prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos criminosos.

Sexta, 13 de Agosto de 2021 às 09:50, por: CdB

As ações também já resultaram em fechamento de dezenas de comércios clandestinos que exploram sinal de Internet e TV a cabo, interdição de depósitos ilegais de gás e estabelecimentos que comercializam produtos piratas, entre outros, gerando prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos criminosos.

Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da força-tarefa de combate às milícias, prendeu Edmilson Gomes Menezes, mais conhecido como "Macaquinho", na quinta-feira. Ele foi localizado no bairro Campinho, Zona Norte da capital. Durante a ação, os agentes apreenderam dois fuzis.
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Força-tarefa prende chefe de milícia que atua na capital fluminense
Segundo as investigações, o bandido é o chefe da milícia que atua nas comunidades do Barão, Divino, Chacrinha, Fubá, Jordão e Campinho. Essa foi a terceira tentativa de captura do criminoso. - A operação teve como base os pilares da corporação: Inteligência, Investigação e Ação. Utilizamos o helicóptero, que foi fundamental na localização do miliciano, e não houve nenhum inocente ferido ou bandido neutralizado, comprovando que a ação da polícia depende da reação dos criminosos - disse o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Sepol. Participaram da ação agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE); da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco); Coordenadoria de Recursos Especiais (Core); Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) e Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIm). - Quando percebeu que seria preso, ele fugiu e se escondeu na casa de uma tia, onde foi preso embaixo da cama. O criminoso se entregou sem resistência. A prisão é uma demonstração de que o trabalho da Polícia Civil será permanente para combater as diferentes organizações criminosas de milicianos - declarou o delegado Felipe Curi, diretor do DGPE.

Grande chefe de milícia

Edmilson foi o segundo grande chefe de milícia que sai de circulação este ano no Rio de Janeiro. Desde a criação da força-tarefa, em 14 de outubro de 2020, a Polícia Civil realizou 105 operações e prendeu mais de 750 milicianos, incluindo "Playboy do Campinho", apontado como segurança de "Macaquinho". Outros 25 criminosos morreram ao atacarem a tiros os agentes durante operações policiais. Entre os mortos está Wellington da Silva Braga, o "Ecko", então chefe da maior milícia do estado. As ações também já resultaram em fechamento de dezenas de comércios clandestinos que exploram sinal de Internet e TV a cabo, interdição de depósitos ilegais de gás e estabelecimentos que comercializam produtos piratas, entre outros, gerando prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos criminosos.
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