Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Polícia italiana identifica torcedor da Lazio que usou camisa de Hitler

Os cânticos antissemitas entoados pelos torcedores organizados da Lazio foram condenados pela Lazio e Libertà, um grupo de fãs do clube que tenta combater o estereótipo que retrata todos os apoiadores do time como neofascistas.

Quarta, 22 de Março de 2023 às 10:51, por: CdB

Os cânticos antissemitas entoados pelos torcedores organizados da Lazio foram condenados pela Lazio e Libertà, um grupo de fãs do clube que tenta combater o estereótipo que retrata todos os apoiadores do time como neofascistas.


Por Redação, com ANSA - de Roma


O homem que vestiu uma camisa da Lazio que tinha a frase "filho de Hitler" foi identificado pela polícia italiana.




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Torcedor da Lazio usou uma camisa que tinha a palavra 'Hitlerson' e o número 88

O nome e a idade do indivíduo não foram revelados pelas autoridades, mas ele é natural da Alemanha e simpatiza com a equipe biancoceleste.


De acordo com informações da imprensa local, o alemão teria entrado no estádio Olímpico sem a camisa, mas a vestiu logo após o início do clássico da capital.


A polícia informou que o simpatizante da Lazio tem antecedentes criminais, pois foi denunciado como um dos organizadores de uma invasão de campo em 2009.


Além do alemão, as autoridades identificaram dois romenos que fizeram a saudação romana durante a partida disputada no último domingo.



Cânticos antissemitas


Os cânticos antissemitas entoados pelos torcedores organizados da Lazio foram condenados pela Lazio e Libertà, um grupo de fãs do clube que tenta combater o estereótipo que retrata todos os apoiadores do time como neofascistas.


"Expressamos nossa profunda desaprovação por aqueles que usam nossas cores para reinvocar o monstro do nazismo ou a abominação do antissemitismo. A Lazio não é preta, é azul celeste", escreveu o grupo nas redes sociais.



Tentando se reformular, Itália inicia 2023 enfrentando Inglaterra


Atual campeã europeia, a Itália inicia sua trajetória nas eliminatórias para a Eurocopa de 2024 contra a seleção que derrotou na final da última edição do torneio, a Inglaterra.


O técnico da Azzurra, Roberto Mancini, chamou alguns velhos conhecidos para os dois primeiros compromissos de 2023, mas surpreendeu ao convocar os jovens Simone Pafundi, da Udinese, e Mateo Retegui, do Tigre.


Após ficar de fora da última Copa do Mundo, a Itália vem passando por uma reformulação, sendo que o setor ofensivo é onde Mancini vem encontrando mais dificuldades para achar peças consistentes.


A tetracampeã não terá em campo os atacantes Ciro Immobile e Giacomo Raspadori, que não estão 100% fisicamente, e Riccardo Orsolini, que foi deixado de lado por Mancini mesmo sendo um dos destaques da surpreendente campanha do Bologna na Série A.


A Itália tem uma longa história de inclusão de jogadores sul-americanos na seleção e Retegui é mais uma experiência. Pertencente ao Boca Juniors e artilheiro na Argentina, o jogador pôde ser convocado pela Azzurra por ter avós italianos.


Pelo lado inglês, o maior perigo para Gianluigi Donnarumma e seus companheiros de equipe é Harry Kane, capitão e grande nome do time treinado por Gareth Southgate.


Assim como Mancini, o treinador britânico teve algumas importantes baixas por lesão, que foram os casos de Marcus Rashford, Mason Mount e Nick Pope.


Entre as novidades da campeã mundial de 1966 está a presença de Ivan Toney, do Brentford, que já anotou 16 gols em 25 partidas na Premier League.


Os defensores Marc Guéhi e Reece James também ganharam uma oportunidade.


Itália e Inglaterra entram em campo nesta quinta-feira no estádio Diego Armando Maradona, em Nápoles. No próximo domingo, as duas nações enfrentarão Malta e Ucrânia, respectivamente.



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