Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2025

Polícia de Israel expulsa palestinos de mesquita de Al-Aqsa

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a polícia agiu para "manter a ordem e acalmar a situação no Monte do Templo". "Israel está comprometida em manter a liberdade de culto, o livre acesso a todas as religiões.

Quarta, 05 de Abril de 2023 às 09:44, por: CdB

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a polícia agiu para "manter a ordem e acalmar a situação no Monte do Templo". "Israel está comprometida em manter a liberdade de culto, o livre acesso a todas as religiões.


Por Redação, com Brasil de Fato - de Jerusalém


A polícia de Israel invadiu e expulsou palestinos da mesquita de Al-Aqsa nesta quarta-feira. As autoridades israelenses afirmam que a ação das forças de segurança foi necessária para expulsar "extremistas" que se instalaram dentro da mesquita e estavam impedindo o acesso ao local.




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Forças de segurança israelenses removem fiéis muçulmanos palestinos da mesquita de Al-Aqsa - Ahmad Gharabli

De acordo com à agência britânica de notícias BBC, os palestinos se instalaram na mesquita após surgirem informações de que um grupo extremista judeu pretendia sacrificar uma cabra no Monte do Templo, nas proximidades do local. A mesquita de Al-Aqsa é um dos locais mais sagrados do Islã e divide o topo da colina, que é sagrada para os judeus.


O mais recente episódio de violência ocorre durante o mês sagrado do Ramadã, para os islâmicos, e o feriado de Páscoa dos judeus.

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O Crescente Vermelho Palestino afirma que 50 pessoas ficaram feridas e que há palestinos em situação crítica sob a custódia de Israel.



Monte do Templo


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a polícia agiu para "manter a ordem e acalmar a situação no Monte do Templo". "Israel está comprometida em manter a liberdade de culto, o livre acesso a todas as religiões e o status quo no Monte do Templo, e não permitirá que extremistas violentos mudem isso", disse o premiê.


Ainda de acordo com a BBC, a administração da mesquita afirmou que os policiais israelenses praticaram "uma violação flagrante da identidade e função da mesquita como um local de culto apenas para os muçulmanos".


– Avisamos à ocupação (Israel) para não cruzar as linhas vermelhas nos lugares sagrados, o que levará à grande explosão – afirmou Nabil Abu Rudeineh, porta-voz do presidente palestino Mahmoud Abbas.


A invasão da mesquita de Al-Aqsa por Israel em 2021 foi um detonador para a erupção de 11 dias de violência entre Israel e Palestina.



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