Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Polícia de Israel e colonos judeus entram em confronto 

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Quinta, 03 de Janeiro de 2019 às 09:06, por: CdB

Os colonos haviam instalado casas pré-fabricadas no posto avançado de Amona no mês passado, o que descreveram como um protesto contra uma disparada recente de ataques de palestinos na Cisjordânia.

Por Redação, com Reuters - de Amona

 Policiais paramilitares de Israel expulsaram dezenas de colonos judeus de um posto avançado ilegal na Cisjordânia ocupada nesta quinta-feira, e disseram que mais de 20 agentes ficaram feridos durante a resistência violenta à retirada.
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Forças de segurança retiram casa pré-fabricada em Amona
Os colonos haviam instalado casas pré-fabricadas no posto avançado de Amona no mês passado, o que descreveram como um protesto contra uma disparada recente de ataques de palestinos na Cisjordânia. Dois anos atrás os 300 colonos de Amona foram retirados pela polícia, já que a Suprema Corte determinou que o local foi construído ilegalmente e sem autorização do governo de Israel em terras particulares de palestinos em 1995. A polícia disse que durante a operação desta quinta-feira, que durou várias horas, ao menos 23 agentes foram feridos por pedras lançadas pelos colonos, muitos deles adolescentes, ou em confrontos e que eles foram hospitalizados. Reportagens da mídia israelense disseram que ao menos três colonos também se feriram. No mínimo sete pessoas foram presas por agredirem os agentes, segundo a polícia. A operação foi realizada depois que o Tribunal Distrital de Jerusalém rejeitou uma petição dos colonos contra a retirada na quarta-feira. A maioria dos países considera ilegais todos os assentamentos israelenses em terras ocupadas na Guerra dos Seis Dias de 1967. Israel questiona essa percepção, e na semana passada autoridades do país emitiram alvarás para mais de 2 mil casas de colonos na Cisjordânia. Cerca de 500 mil israelenses moram na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, que também foi capturada por Israel no conflito de 1967. As duas áreas abrigam mais de 2,6 milhões de palestinos. Embora os projetos de assentamentos de Israel sejam alvos frequentes de críticas dos palestinos e da Europa, o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, não os tem repudiado publicamente.
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